Texto e foto: José Alex Gandum
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as lâmpadas de halogénio ainda são utilizadas em quase 1/4 dos lares portugueses, o que, em termos médios, corresponde a 7,5 lâmpadas por cada alojamento.
Por isso, o dia 1 de Setembro vai significar uma alteração significativa no modo de iluminação das residências e dos locais de trabalho ou lazer. A União Europeia (UE) obriga a mudar para a iluminação LED, energeticamente mais eficiente, com a vantagem de as lâmpadas terem uma vida muito mais prolongada que as convencionais ou as de halogénio.
As lâmpadas LED utilizam até menos 80% de energia e podem durar até 15 vezes mais que as tradicionais, dependendo estas relações das marcas das lâmpadas. A UE pretende com esta decisão uma poupança significativa por parte dos consumidores e uma redução da pegada ecológica. Os especialistas dizem ainda que a iluminação LED é muito mais versátil, permitindo ter um acesso seguro a opções e temperaturas de cores, qualidade e design.
Os responsáveis sabem, no entanto, que a mudança do halogénio para o LED passa muito pelos comportamentos, prevendo que - e apesar de serem só vantagens - muitas pessoas não irão aderir de ânimo fácil. Os mais optimistas referem, no entanto, e no caso dos consumidores portugueses, que a "revolução" dos sacos de plástico, em Fevereiro de 2015, constituiu uma surpresa para todos os quadrantes, desejando que algo semelhante se passe em relação às lâmpadas.
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