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Aposta na energia solar ainda está por acontecer, avisa Coopérnico

Revista O Instalador27/12/2016
A Coopérnico apresenta a sua perspetiva sobre o que de melhor e pior aconteceu em Portugal, na União Europeia e ao nível internacional na área da energia. Em comunicado, aproveita também para assinalar os dois desafios que considera mais relevantes em 2017 para esta área, bem como para apresentar as duas maiores conquistas da Cooperativa.

Texto | Coopérnico

Entre as 6:45h da manhã de dia 7 de Maio e as 17:45h de dia 11, o consumo de electricidade em Portugal foi assegurado integralmente por fontes renováveis. Este período perfaz 107 horas seguidas onde não foi preciso recorrer a nenhuma fonte de produção de electricidade não renovável, ou seja, durante 4,5 dias.

Este foi um momento muito importante, e que correu o mundo, dado que ficou provado que é possível que as necessidades do consumo de energia eléctrica do país sejam asseguradas a 100% a partir de fontes de origem renovável. Portugal tem condições excepcionais para conseguir a curto/médio prazo a transição

energética no sector eléctrico para as energias renováveis.

- Apenas 1,5% da energia eléctrica é produzida aproveitando a energia solar. Num país que tem o maior número de horas de sol da Europa, não se percebe porque a aposta na energia solar, que traz benefícios de independência energética, de criação de empregos verdes e promove a transição para que Portugal seja neutro em carbono, ainda não aconteceu. A este cenário não será alheia a incerteza constante que se vive quanto aos apoios concedidos ao desenvolvimento de projectos de aproveitamento de energias renováveis, em particular para aqueles que podem ser dinamizados pelos cidadãos através de associações, cooperativas, etc. Este é um aspecto que urge melhorar, dado que ninguém beneficia com a incerteza e é

fundamental o aproveitamento descentralizado da energia solar.

Solar ultrapassou a eólica em termos internacionais

Por todo o mundo há sinais de uma transformação na forma como se produz energia rumo a uma energia limpa, descentralizada e onde os cidadãos são cada vez mais chamados a participar nas decisões de gestão: produção, distribuição e comercialização. A energia solar está a tornar-se mais competitiva e nos mercados emergentes já é mais barata do que a eólica, em grande parte devido ao investimento da China nesta tecnologia. O estudo que o mostra é o Climatescope 2016 (https://global-climatescope.org/en/).

As cooperativas de energias renováveis também fazem parte desta transformação. Um estudo pioneiro realizado em conjunto pela Federação Europeia de Cooperativas de Energias Renováveis (Rescoop.eu), a

Greenpeace, os Amigos da Terra Europa e a Federação Europeia de Energias Renováveis, mostra que metade dos cidadãos da União Europeia (264 milhões) podem estar a produzir a sua própria energia em 2050, satisfazendo cerca de metade nas necessidades de energia eléctrica do território Europeu.

Ainda nas boas notícias, a 30 de Novembro, os princípios cooperativos passaram a fazer parte da lista de Património Cultural Imaterial da Humanidade.

- As eleições nos Estados Unidos da América, e a perspectiva de resultados eleitorais que favoreçam partidos e políticas extremistas, constituem uma ameaça ao consenso internacional na política climática e no impulso às energias limpas (renováveis e eficiência energética). Donald Trump disse não ser um grande

crente das alterações climáticas a Coopérnico gostava de relembrar que as alterações climáticas, a poluição, o esgotamento de recursos não são histórias e, portanto, não se pode escolher acreditar ou não.

Em 2016 a Coopérnico conseguiu chegar aos 565 membros, com a entrada de 234 novos cooperadores.

Este é um passo importante rumo ao aumento da sua expressão e representatividade social. Este crescimento demonstra o interesse dos cidadãos em fazerem parte de um modelo de sociedade diferente, mais participado, mais democrático e mais

Também durante este ano, a Coopérnico viu a sua capacidade de reunir financiamento para os seus projectos aumentar de forma significativa. Depois de financiar um projecto nos telhados da Fundação Irene

Rolo em pouco menos de uma semana, no último projecto desenvolvido, com a Associação de Saúde Mental do Algarve, foi possível reunir 50 mil euros em cerca de 4 horas. É cada vez mais claro que os cidadãos querem saber onde estão a investir as suas poupanças e procuram soluções que respondam aos seus

valores éticos e de responsabilidade.

Recorde-se que a Coopérnico é a primeira cooperativa de energias renováveis em Portugal. Proporciona aos seus membros a possibilidade de investirem em projectos de produção de energia renovável e de adquirirem electricidade verde.

A Coopérnico tem actualmente cerca de 570 membros, que já investiram 394 mil euros em 9 projectos de produção que produzem cerca de 376 MWh por ano de energia verde e limpa.

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