A Comissão Europeia aprovou um financiamento de 10 milhões de euros para o desenvolvimento do projecto europeu ECO-GATE, um plano de acção global para o desenvolvimento da mobilidade CNG e GNL na Europa.
O projecto envolverá a construção de mais de 20 postos de abastecimento de gás natural veicular nos corredores Atlântico e Mediterrâneo da rede de estradas de Espanha, França, Alemanha e Portugal, onde será desenvolvido o projecto.
O financiamento será aplicado nos quatro países.
O projecto europeu ECO-GATE é um dos mais ambiciosos no mercado do gás natural veicular convencional e renovável, com implantação de infra-estruturas ao longo do Corredor Atlântico e do Corredor do Mediterrâneo através de novas tecnologias e soluções inovadoras, o que vai permitir a implantação rápida e maciça deste combustível alternativo, graças a uma redução significativa no custo unitário e uma maior compreensão e conhecimento das necessidades do cliente.
Amadeu Borges, investigador da UTAD, refere que «o gás natural veicular desempenha um papel fundamental para alcançar a mobilidade sustentável, melhorando a qualidade do ar e cumprimento dos compromissos ambientais que, como país, enfrentamos. Reduzindo os poluentes de referência para a qualidade do ar e que afectam a saúde a "quase zero": elimina aproximadamente 100% as emissões de NO2 e 96% das partículas voláteis PM, factores-chave para a saúde das pessoas».
Além disso, o gás natural é um «combustível alternativo tecnologicamente maduro, cujo uso é generalizado, há décadas, em vários países, especialmente na América Latina e em muitos países europeus, como Itália (um milhão de veículos) e Alemanha (meio milhão de veículos)».
O financiamento agora irá contribuir para o cumprimento da Directiva Europeia 94/2014 e também para o desenvolvimento do mercado do gás natural para a mobilidade, como combustível alternativo.
O Grupo Dourogás, um dos principais players do sector energético a nível nacional, no domínio do gás natural e da electricidade, é o principal investidor deste Consórcio, propondo-se a levar por diante a criação de 5 novas infra-estruturas de gás natural veicular (4 em Portugal e 1 em Espanha), visando o cumprimento da Directiva Europeia dos Combustíveis Alternativos, ao abrigo da qual, os Estados-membros deverão assegurar a existência de uma rede de abastecimento de gás natural comprimido (GNC) e de Gás Natural Líquido (GNL) que viabilize a utilização do gás natural enquanto combustível mais limpo, mais económico e mais sustentável no médio e longo prazo, concorrendo de forma substancial para o incremento da competitividade das empresas, para a redução dos encargos das famílias com combustível e para a melhoria da qualidade do ar, por via da redução de emissões de passivos ambientais.
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