Texto e Foto: Jos é Alex Gandum
O Secretário de Estado do Ambiente abriu a sessão, chamando a atenção para a importância da água e do controle dos resíduos para um futuro sustentável. Referiu que no último relatório da ONU sobre Ambiente, Portugal ocupa a 9ª posição a nível mundial no que diz respeito à qualidade da água e o 7º lugar na Europa no que toca às energias renováveis.
Acrescentou ainda que Portugal é um caso de referência ao nível das emissões e foi um dos primeiros países a assinar e homologar o Acordo sobre o Clima, saído da cimeira realizada em Paris, França, em dezembro de 2015.O governante lembrou que «os sucessos do presente não são garantia dos sucessos do futuro», alertando para os desafios «numa Europa parca em recursos naturais».
Luís de Oliveira é o Director-Geral da AMBI 22, e foi o orador seguinte, tendo feito um historial da empresa de auditorias na área do ambiente, que completou 25 anos de existência em Janeiro passado.
O responsável recordou que a primeira auditoria foi feita nos então estaleiros navais, Lisnave, e referiu a Cimeira de Ambiente do Rio de Janeiro, em 1992, e a importância da Agenda 21, o que, aliás, esteve na origem do nome da empresa, Ambi 22.
Luís de Oliveira referiu ainda que a primeira acção da designada economia circular ocorreu precisamente no ano de 1992 e que a Ambi 22 realizou em Setembro de 2017 a sua auditoria número 1001.
Seguiu-se uma Mesa Redonda, com a presença de Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Júlia Seixas, Presidente do Departamento de Ciências e Engenharia da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa UNL), António Câmara, Professor Catedrático da FCT-UNL e fundador do Grupo YDreams, Elsa Monteiro, Directora de Sustentabilidade da Sonae Sierra, e Luís Oliveira. A moderação esteve a cargo de Carla Rocha, animadora de rádio, da Carla Rocha Comunicação.
Intervieram ainda Mira Amaral, antigo ministro e actualmente administrador executivo da empresa de consultadoria SPI, Sociedade Portuguesa de Inovação; João Joanaz de Melo, da FCT-UNL; Luís Rochartre, CEO daDefloc SA; entre outros responsáveis e especialistas na área do ambiente, e não só.
O Secretário de Estado encerrou a sessão referindo que «um grande desafio tecnológico é o armazenamento de energia». Sublinhou ainda que «Portugal tem de fazer uma análise de risco mais consistente» aludindo à zona costeira extensa e frágil, e ainda à alimentação e às práticas agrícolas. Lembrou que «os problemas do ambiente são multidisciplinares», e que «em 2050 teremos melhor ambiente porque os cidadãos serão mais conscientes».
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