O relatório, que foi pedido pela Direcção-Geral do Ambiente da Comissão Europeia, dá conta das percepções em matéria de ambiente e fontes de informação, consciência ambiental, papel do sector público, estratégias de combater à poluição e ao desperdício.
De acordo com o inquérito, feito entre 23 de Setembro e 2 de Outubro a 27,8 mil cidadãos, 1031 dos quais portugueses, o assunto é levado a sério.
Nove em cada dez europeus acham que a protecção ambiental é importante: a variação situa-se entre os 99% de Portugal, Suécia e Chipre e os 85% da Áustria.
Preocupação com alterações climáticas
Não foi sempre assim. A proporção de pessoas que entendem que o meio ambiente é importante tem vindo a subir desde 2014.
Isso nota-se em 12 países, ainda que só um bocadinho. Manteve-se em cinco países. Diminuiu em 11, com destaque para a Áustria, a Croácia, a Eslováquia e a Roménia.
Nem todos os europeus valorizam o mesmo aspecto. Em 11 Estados-membros, a grande preocupação é sucitada pelas alterações climáticas.
Noutros oito, pela poluição do ar. Noutros sete países, pela crescente quantidade de resíduos.
E num único país, Portugal, pela poluição agrícola e a degradação do solo.
Mais de quatro em cada cinco europeus (84%) admitem que as questões ambientais têm um impacto no seu dia-a-dia e na sua saúde.
Três em cada quatro estão apreensivos com o impacto do plástico. E quatro em cada cinco com os químicos presentes nos produtos de uso corrente.
Nalguns países, este desassossego provocado pelo uso do plástico é generalizado.
É o caso de Portugal, onde 93% dos inquiridos o manifesta de forma clara.
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