Emanuel de Castro, coordenador executivo da associação, referiu à Lusa que a entrega do processo representa «um enorme passo para consolidação da [Serra da] Estrela como um espaço de ciência, educação e cultura, tendo como principal objectivo o desenvolvimento sustentável das comunidades, assente nos pilares da geoconservação, da educação e do turismo».
«A partir daqui será mais de um ano de avaliação até a UNESCO se pronunciar sobre esta candidatura, que se espera que possa ser aprovada até ao início de 2019», refere Emanuel de Castro.
O coordenador executivo da associação sublinha, em nota enviada à Lusa, que a candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial da UNESCO «é o culminar de quase quatro anos de trabalho e congrega nove municípios - Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Guarda, Manteigas, Oliveira do Hospital e Seia - e duas instituições de ensino superior - Instituto Politécnico da Guarda e Universidade da Beira Interior [Covilhã]».
Os trabalhos da candidatura começaram em 2014. Em 2015, foi assinado o memorando de entendimento com os municípios e, no ano seguinte, foi criada a Associação Geopark Estrela, que tem sede na Guarda, nas instalações do Instituto Politécnico local.
O território que é candidato a Geopark Estrela tem 2.216 quilómetros quadrados de área e 170 mil habitantes.
Para Emanuel de Castro, a candidatura a Geopark é o «grande projecto estratégico» para a Serra da Estrela no século XXI, por ser «transversal e trabalhado com nove municípios», e por constituir «uma estratégia de desenvolvimento sustentável com base nos recursos e no potencial» do território.
Com a classificação da UNESCO, a Serra da Estrela passará a integrar uma rede da qual fazem parte 127 geoparques mundiais de 34 países.
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