A área agora classificada abrange um alargado espaço de inigualável qualidade ambiental e natural, vizinho do único Parque Nacional português (Peneda-Gerês), mas também portador de um notável património etnográfico e histórico, marcado por centenas de anos de ocupação humana que moldaram a paisagem, com destaque para os singulares e excepcionais socalcos de produção agrícola, únicos no país, e que valeram já a Sistelo uma outra classificação informal, a de “pequeno Tibete português”.
A abertura deste processo foi o «reconhecimento de um esforço continuado da autarquia arcuense para a potenciação e preservação deste território», diz a autarquia de Arcos de Valdevez.
O processo de classificação começou com a apresentação da candidatura, pela Câmara Municipal e Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN), à Direcção Geral do Património Cultural (DGPC), tendo sido aprovada pelo Conselho Nacional de Cultura, por unanimidade.
O Municipio de Arcos de Valdevez e a Junta de Freguesia de Sistelo estão a desenvolver várias acções de valorização desta área, nomeadamente a apresentação de uma candidatura ao programa Valorizar, estimada em 400 mil euros para valorizar a paisagem, o património edificado, desde os espigueiros, as eiras e moinhos, trilhos, passadiços, bem como a Casa Castelo de Sistelo onde se pretende instalar um centro interpretativo da biodiversidade do rio Vez e de promoção dos produtos locais.
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