A intenção foi anunciada numa declaração adoptada na noite de segunda-feira, em Paris.
China, Japão, Índia, Europa, Reino Unido, Alemanha, Itália, Suíça, Áustria, Suécia, Noruega, Roménia, Israel, Ucrânia e Emirados Árabes Unidos adoptaram esta Declaração de Paris, redigida sob o impulso francês, refere a agência Lusa.
Sobre as 50 variáveis climáticas essenciais para a compreensão do clima, 26 são observadas a partir do espaço, graças aos satélites. Estes últimos suguem designadamente a evolução das temperaturas do globo, a subida do nível das águas e a emissão de gases com efeito de estufa, como dióxido de carbono e metano.
«Na medida onde a vigilância desde o espaço é, por definição, independente das fronteiras e universalmente acessível, o espaço é particularmente pertinente para permitir a tomada de consciência das questões ligadas às alterações climáticas», sublinharam as partes na Declaração.
«Sendo as alterações climáticas um processo de longo prazo, é absolutamente vital dispor de séries de dados de alta qualidade, que se estendem por um período longo (pelo menos 30 anos)», lê-se no texto.
«O objectivo deste observatório é conseguir coordenar os meios que existem», disse à agência AFP o presidente do CNES, Jean-Yves Le Gall.
oinstalador.com
O Instalador - Informação profissional do setor das instalações em Portugal