Dado o nível de poluição local após três décadas de crescimento económico vertiginoso, o governo chinês designou quatro equipas de inspectores ambientais enviando-as para várias cidades do país desde Fevereiro de 2016, com o objectivo de descobrirem irregularidades nas medidas decretadas contra a poluição.
Em Shandong, uma das províncias mais industrializadas da China, mais de dez mil empresas foram multadas por inspectores entre Agosto e Setembro de 2017.
Um dos casos mais graves foi o facto de águas residuais de 150 mil habitantes estarem a ser descarregadas directamente nos rios na ausência de instalações de tratamento.
Um dos problemas detectados a nível burocrático, é o facto de alguns funcionários locais deturparem e esconderem os atentados ambientais, na esperança de assim alcançarem metas de crescimento económico mais altas.
Mas há cidades inteiras que foram responsabilizadas por causar picos de poluição do ar, e o Ministério do Ambiente chinês atribui esses problemas às irregularidades administrativas.
Num "plano de batalha" contra a poluição decretado pelo governo chinês em Agosto passado, foi anunciado que se procuraria reduzir em mais de 15% as concentrações médias de partículas aéreas conhecidas como PM2,5 em 28 cidades do norte, especialmente em províncias propensas à poluição.
Os responsáveis também prometeram reduzir a média de PM2,5 para menos de 60 microgramas por metro cúbico em Pequim no final de 2017, um valor muito superior ao padrão oficial de qualidade do ar na China que é de 35 microgramas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o nível nunca exceda 10 microgramas.
O norte da China também iniciou um programa ambicioso com o objectivo de criar condições para que milhões de casas não precisem queimar carvão para o aquecimento, uma prática que contribui enormemente para a poluição do ar nos meses de Inverno, incentivando ao uso de gás natural.
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