Numa altura em que Portugal é o segundo país da Europa em que menos bebés nascem, apenas batido pela Itália, a Galp lança uma oferta comercial, dirigida aos casais que contribuem para atenuar esta tendência, chamando simultaneamente a atenção para um problema do qual depende a sustentabilidade de Portugal enquanto país.
A empresa suporta, até ao final deste ano, um mês de electricidade de todas as famílias dos bebés que nascerem no dia 1 de cada mês que sejam - ou pretendam passar a ser - clientes de electricidade da empresa.
«A nossa intenção principal com esta medida é promover uma reflexão conjunta sobre este problema. As empresas podem e devem ter um papel activo na discussão de medidas que promovam uma melhor sociedade e sustentabilidade para todos», conclui Joana Garoupa, directora de Marketing e Comunicação da Galp.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o número médio de filhos por mulher subiu para 1,36 em 2016, um ligeiro aumento face à taxa de 1,3 de 2015, mas ainda assim insuficiente para travar a queda da população do país.
Em 2017, segundo dados do Ministério da Justiça divulgados esta semana, a natalidade terá voltado a cair.
De acordo com os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE, Portugal teve em 2016 cerca de 87 mil nascimentos - o que representa uma taxa de 8,4 nascimentos por cada 1000 habitantes.
É a segunda taxa mais fraca da UE. Em Itália o valor é de apenas 7,8 crianças, enquanto as taxas de natalidade mais elevadas se observam na Irlanda (13,5 por 1000 habitantes), Suécia e Reino Unido (ambos com 11,8).
No extremo oposto, depois de Itália e Portugal, seguem-se a Grécia (8,6) e Espanha (8,7).
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