A cooperação entre as unidades empresariais e os diversos pólos de investigação do território, com especial destaque para os centros da Universidade do Minho, é uma forma das empresas beneficiarem do avanço científico para aumentarem a sua competitividade, considerou Domingos Bragança, Presidente do Município de Guimarães, durante a realização do primeiro Conselho Consultivo para o Investimento e Emprego deste mandato, que decorreu no Laboratório da Paisagem, na sessão de apresentação aos líderes empresariais da candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia.
«Para competir e estar na vanguarda, a inovação é fundamental, bem como o aumento do índice cooperação ambiental entre as empresas”, fez questão de frisar. O Presidente da Autarquia lançou a ideia da criação de um eco-parque industrial que possa beneficiar da evolução tecnológica aplicada à salvaguarda do ambiente e à sustentabilidade. Foram referidos exemplos como a Academia de Ginástica ou as Brigadas Verdes, mas também do que se pretende fazer no futuro: o projeto de reflorestação da montanha da Penha, o desnivelamento da rotunda de Silvares e o fechamento da circular urbana», disse.
Por seu lado, vários dos empresários presentes lançaram temas para reflexão, como o papel social das empresas, os comportamentos diferenciadores, a poupança de recursos, a segurança no trabalho a diversos níveis (auditiva, visual e de mobilidade), as políticas atractivas para o desenvolvimento, o papel formativo na educação escolar, o apoio a microempresas, o transporte e a circulação na cidade, a utilização da bicicleta, a gestão do território, entre outros.
Domingos Bragança pretende “contributos de todos” para o caminho da sustentabilidade ambiental, independentemente do resultado da candidatura. «Temos que abraçar este caminho. Um caminho que, como a própria palavra ‘abraçar’ indica, é de afectividade», referiu.
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