Face a esta situação, o Governo prevê um «reforço substancial na dotação do programa» para o próximo ano, escreve a Lusa.
«A dotação orçamental tem sido insuficiente para apoiar a totalidade das candidaturas em condições de ser aprovadas», concluiu o grupo de trabalho de Políticas de Habitação, Crédito Imobiliário e Tributação do Património Imobiliário, constituído por representes do Governo, PS e BE, no âmbito da análise do programa de apoio ao arrendamento jovem Porta 65.
Para resolver a actual situação, o Governo, PS e BE defendem um «aumento de 50%» na dotação do programa Porta 65 no Orçamento do Estado para 2017, com o objectivo de «aumentar o número de jovens abrangidos», promovendo a autonomização dos jovens e dinamizando do mercado de arrendamento, disse à agência Lusa o deputado do BE Pedro Soares.
Além de um reforço na dotação orçamental do programa, o grupo de trabalho de Políticas de Habitação pretende uma revisão das condições de acesso ao Porta 65, nomeadamente alargar o período da concessão do apoio de três para cinco anos e permitir a candidatura de jovens até aos 35 anos, adiantou o deputado bloquista.
Desde o início do programa - em dezembro de 2007 - até maio deste ano, o Porta 65 registou um total de 128.094 candidaturas e, destas, apenas 73.669 (57,5%) receberam apoio, pelo que 54.425 (42,5%) foram excluídas deste apoio ao arrendamento jovem.
Segundo os dados do IHRU, as 73.669 candidaturas aprovadas beneficiaram 107.227 jovens, uma vez que, além de jovens isolados, também são atribuídas subvenções a casais e jovens em coabitação.
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