O anúncio foi feito esta semana pelo vereador da Estrutura Verde da Câmara de Lisboa.
Ao intervir na conferência ‘Mobilidade sustentável em Lisboa’, José Sá Fernandes afirmou que «no primeiro semestre de 2017 muita da rede principal estará concluída», admitindo que «algumas zonas poderão saltar para final de 2017 ou mesmo início de 2018».
Estes 150 quilómetros juntam-se aos 60 já existentes na cidade, e abrangerão o eixo marginal, eixo Benfica-Braço de Prata, o Eixo Central, Olivais, a circular exterior do concelho e, ainda, o eixo Alcântara-Luz.
Esta «rede principal será complementada com uma rede secundária», apontou o responsável, acrescentando que o objectivo é «unir a cidade inteira», visto que a rede será conjugada com «zonas 30, permitindo a coexistência da bicicleta com o carro».
Segundo o vereador, que não quis adiantar qual o custo deste projecto, «já existem trabalhos a decorrer» em zonas como o Eixo Central (Avenidas da República, Fontes Pereira de Melo e Praia da Vitória), Alameda dos Oceanos, Avenida 24 de julho, ou Avenida Rovisco Pais.
Também o administrador da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), João Dias, interveio na sessão, debruçando-se sobre o Sistema de Bicicletas Públicas Partilhadas que o município irá implementar no próximo ano.
Em causa está uma rede de 1.410 bicicletas distribuídas por 140 estações: 92 no planalto central da cidade, 27 na baixa e frente ribeirinha, 15 no Parque das Nações e seis no eixo central (que abrange as avenidas Fontes Pereira de Melo e da Liberdade).
Quanto à utilização prática, cada estação terá internet sem fios e a bicicleta ficará disponível através de uma aplicação para telemóvel, onde a pessoa introduzirá os seus dados e fará o pagamento.
A aplicação terá ainda informação em tempo real sobre a disponibilidade de bicicletas em cada estação.
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