Dados foram revelados pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).
Segundo os dados obtidos num inquérito mensal aos empresários do setor da construção que atuam no mercado da reabilitação urbana, realizado pela AICCOPN, no mês de julho o nível de atividade cresceu «ligeiramente», mas a carteira de encomendas manteve-se «em queda».
Confirmando a tendência de abrandamento, o índice que mede o nível de atividade de reabilitação urbana verificou um aumento de 1,7% em julho, em termos homólogos, «mantendo uma variação positiva, apesar de, face ao mês anterior, se verificar uma quebra de 2,4%».
À semelhança do mês anterior, o índice que mede a evolução da carteira de encomendas das empresas neste segmento do mercado apurou uma variação homóloga negativa em julho, «pelo segundo mês consecutivo, fixando-se em -1,3%».
Em junho, a evolução das obras em carteira verificou «uma variação negativa, com o índice a registar uma redução de 2,4% face ao observado em junho de 2018», de acordo com o barómetro da AICCOPN.
No que diz respeito à produção contratada, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, os dados apontam para «um prazo médio ponderado de 7,7 meses em julho», o que, apesar de representar uma estabilização face ao mês anterior, traduz uma quebra, em termos homólogos, de 11,8%, face aos 8,7 meses apurados no mês de homólogo de 2018.
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