No nr.º 283 da revista O Instalador foi publicado um artigo com o título ‘Exigências regulamentares de chaminés para exaustão de produtos da combustão’, onde se descreve muito sucintamente as características fundamentais que devem satisfazer as chaminés, uma das quais, o seu comportamento perante o fogo.
Infelizmente nem todos os intervenientes no mercado estão sensibilizados para este fator e olham apenas para o preço.
O resultado é mais uma situação como a que aconteceu este Natal, num restaurante duma cadeia de fast food, com prejuízos materiais e alguns feridos.
Ora, se há regulamentação, porque não são responsabilizados os culpados pelo não cumprimento da mesma?
Os fabricantes de equipamento são obrigados a cumprir as exigências normativas e obterem os respetivos certificados, que provam perante terceiros que os seus produtos satisfazem as exigências regulamentares. Todo o processo que leva à certificação custa dinheiro. Quem não é possuidor dos certificados não teve os mesmos custos, estando por isso em vantagem no que toca a custos.
Porque são colocados em pé de igualdade fabricantes/fornecedores de produtos certificados, com outros sem certificação avaliando-se apenas o custo dos produtos?
Há que pôr fim a estas situações de desigualdade e analisar correta e concretamente as propostas e a satisfação dos requisitos necessários.
As chaminés (condutas) para evacuação de gases de cozinhas profissionais devem cumprir a EN 13501-3 e estar em conformidade com a envolvente do local onde são aplicadas. Necessário verificar a sua conformidade quando a conduta é instalada na vertical ou na horizontal e ainda a sua resistência nos sentido interior-exterior e exterior-interior.
Como complemento, da exaustão dos gases, o ventilador deve também ser apropriado.
Claro que a manutenção e limpeza de todo o sistema (hote, filtros, conduta e ventilador), são essenciais.
Antes de tomar uma opção, consulte as entidades especializadas para poder decidir, consciente da decisão.
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