As intervenções, que tiveram como principal objetivo a desobstrução, regularização fluvial e controlo de cheias em zonas de inundações frequentes, implicaram o corte e limpeza de vegetação e árvores, o reperfilamento e reparação do corpo do dique, bem como o arranjo das juntas deterioradas e a reparação das portas de água.
Decorre ainda a intervenção a cargo da Câmara Municipal da Golegã, no valor de cerca de 1,2 milhões euros, estando para breve o início dos trabalhos de reabilitação na área do município de Santarém, que estão orçados em cerca de 478 mil euros.
De recordar que os diques do Vale do Tejo são estruturas hidráulicas muito antigas, alguns dos quais edificados ou reconstruídos sobre antigos valados em terra, cuja bibliografia específica aponta remontar à ocupação árabe da Península Ibérica.
Os diques têm por função contribuir para um melhor ordenamento hidráulico do leito, margens e zonas inundáveis, defendendo os terrenos adjacentes contra as inundações.
Com uma extensão de cerca de 58 km, os diques distribuem-se geograficamente por oito concelhos nomeadamente: Almeirim, Alpiarça, Azambuja, Cartaxo, Chamusca, Golegã, Salvaterra de Magos e Santarém, totalizando 23 diques.
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