O projeto permitiu desenvolver soluções inovadoras para fazer face à liquefação dos solos induzida por ações sísmicas. Conta com um financiamento de 5 milhões de euros.
Foi com estes números que a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), sob a liderança de António Viana da Fonseca, professor do Departamento de Engenharia Civil, constituiu, durante mais de três anos, um consórcio com outros cinco países parceiros – Eslovénia, Inglaterra, Itália, Noruega e Turquia – com o propósito de desenvolver soluções inovadoras para fazer face à liquefação dos solos induzida por ações sísmicas.
Os trabalhos incluíram um estudo de pormenor (microzonamento) de quatros regiões críticas na Eslovénia, Itália, Turquia e Portugal. No nosso país, o caso-piloto selecionado foi a região que comporta a margem esquerda do Rio Tejo nos Municípios de Benavente e Vila Franca de Xira, por terem sido fortemente afetados no terramoto de 1909.
Do projeto resultou um conjunto de metodologias – associadas a uma ferramenta digital – que permitem identificar de forma clara e expedita a vulnerabilidade (fragilidade) das estruturas e infraestruturas construídas, bem como apontar soluções de engenharia avançadas e com custo benefício otimizado. Através destas metodologias é ainda possível avaliar a viabilidade de novos investimentos tendo em conta o risco existente. Foi criada uma ferramenta digital para utilização destas metodologias.
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