O equilíbrio térmico das instalações solares é dos elementos mais importantes para a durabilidade destes sistemas. O que fazer quando dimensionamos um sistema solar térmico para apoio à produção de águas quentes sanitárias (AQS) e apoio ao aquecimento ambiente durante o verão? Ou num sistema coletivo de um prédio para apoio às AQS, e antes das frações serem vendidas? Ou uma escola que num dos meses de maior disponibilidade solar está fechada?
Se por um destes motivos, ou outro, o sistema estiver sobredimensionado para as necessidades do verão, nessa altura, o sistema entra em estagnação, com temperaturas do sistema muito elevadas. Ainda que os elementos constituintes tenham obrigação de resistir às temperaturas atingidas, a sua durabilidade será necessariamente menor. A somar a isto ainda há eventuais custos suplementares, por perda de fluido, o que no limite pode inutilizar o sistema, com mais custos inerentes à paragem.
A solução pode ser um volume de água bem dimensionado, seja por termoacumuladores com volume numa proporção adequada à área de captação, seja pela existência de uma piscina, que permita a dissipação do calor na mesma. Não sendo um destes o caso, o mais sensato é a instalação de um dissipador de calor solar.
O dimensionamento do dissipador deve ter em conta a área de coletores, bem como a temperatura a que se vai dissipar o calor. Quanto mais alta a temperatura que o sistema atingir, menor o rendimento do mesmo.
Tendo em conta os rendimentos óticos (rendimento do sistema quando a temperatura do coletor é igual à temperatura ambiente, normalmente entre 70% e 80%) e os fatores de perdas (diretamente relacionados com o isolamento térmico do coletor, normalmente entre 3 e 5 W/m2K) médios dos coletores solares certificados podemos considerar alguns valores típicos.
Por exemplo, que um coletor a trabalhar para uma piscina, em que o fluido possa estar a 30ºC, consegue rendimentos de perto de 80%, o que corresponde no verão a cerca de 800 W por m2 de coletor solar. Enquanto que um sistema a trabalhar para atingir 90ºC, terá o seu rendimento a cair para cerca de 40%, correspondendo a 400 W por m2 do mesmo coletor solar.
Tendo por base estes valores típicos, será sensato considerar que o sistema de dissipação só entra em funcionamento quando o fluido atingir 90ºC ou 100ºC, e nesse caso o adequado é selecionar um dissipador de calor com um permutador de 400 W / m2 coletor, conforme indicado na fórmula (1).
PotênciaDissipador = 400 x Acoletor [W] (1)
O dimensionamento do dissipador deve ter em conta a área de coletores, bem como a temperatura a que se vai dissipar o calor. Quanto mais alta a temperatura que o sistema atingir, menor o rendimento do mesmo
A Thermosite é um produtor/distribuidor de equipamentos de AVAC, nomeadamente de equipamentos de ventilação. É distribuidor oficial de empresas de referência, como a GREE, a SIME e a RESIDEO (HONEYWELL HOME).
Tem três armazéns, em Lisboa, no Porto e em Algoz. Dos pontos importantes para a empresa é o apoio técnico no pré e no pós-venda que presta aos seus clientes, trabalhando com uma rede de mais de 20 técnicos por todo o país.
A Thermosite tem vindo a consolidar a sua presença no mercado português, com uma gama de ventilação cada vez mais completa, com a marca THERMWAY.
Entre estes equipamentos destacam-se os dissipadores de calor solar já referidos, as caixas de ventilação diretamente acopladas, os ventiladores de cobertura, os ventiladores in-line, as unidades de tratamento de ar e os recuperadores de calor.
Todas as fichas técnicas estão disponíveis em www.thermosite.com e para mais informações sobre os produtos, contactar info@thermosite.com ou (+351)962 657 443 (Luís Chedas).
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