A digitalização e a crescente rede de máquinas e sistemas industriais significam um aumento no risco de ataques cibernéticos a empresas e entidades de todo o mundo, além de um aumento da precisão e complexidade destes ataques. Segundo o barómetro de riscos da Allianz, os incidentes cibernéticos passaram para a primeira posição, tornando-se no risco empresarial mais importante em 2020.
A Inteligência Artificial (IA) está a mudar o jogo para a cibersegurança. Mas o que é a Ciber-Resiliência? É a capacidade que as organizações têm de se preparar, proteger, detetar, responder e recuperar de possíveis ameaças cibernéticas (internas ou externas).
As tecnologias de IA ajudam as empresas e os analistas de segurança com recursos limitados nesta área a enfrentar este perigo com confiança e rapidez, levando-as a ser mais ciber-resilientes.
Por norma, as empresas comuns estão desprotegidas face a este tipo de ataques, principalmente pelos seguintes motivos:
Alguns dos objetivos mais comuns dos chamados Malwares (softwares maliciosos) no contexto empresarial são o roubo de informação, a usurpação de identidades e a paralisação de redes informáticas. As empresas acumulam cada vez mais dados altamente sensíveis nos seus sistemas de informação hiperligados (IIoT), os quais trabalham conjuntamente com os dados de parceiros estratégicos para impulsionar a economia digital.
Isto aumenta a dependência das organizações em relação a tecnologias baseadas na Internet, o que expõe os negócios de todos os setores a um ambiente de ameaças cada vez maior e mais instável.
As grandes empresas já foram vítimas de violações de segurança no passado, mas a transformação digital fez com que empresas de todas as dimensões se tenham tornado em potenciais vítimas de cibercrimes. Por este motivo, é necessário que as empresas atuais invistam em sistemas de ciberdefesa que as protejam de situações altamente prejudiciais.
Foram quatro os principais fatores que potenciaram a popularidade destes dois elementos que trabalham em conjunto no contexto empresarial atual:
Estes fatores facilitam a disponibilização de novas ameaças mais inteligentes e eficazes que apenas podem ser combatidas com as novas tecnologias de IA.
As ferramentas de IA contribuem para a antecipação e neutralização de ameaças e para a gestão de incidentes de cibersegurança com maior capacidade de reação e eficácia, através da análise de uma grande quantidade de informação sobre o contexto e sem a necessidade de intervenção humana altamente especializada.
Estas técnicas podem rastrear os passos dos atacantes através de cadeias como a Cyber Kill Chain e sistemas sofisticados capazes de aprender a partir do contexto, raciocinar para identificar relações entre ameaças e tomar decisões críticas.
A implicação da IA na cibersegurança tem quatro objetivos básicos:
Estes objetivos são aplicáveis a diferentes áreas nas quais se está a aplicar a IA em matéria de cibersegurança, sendo algumas delas as seguintes:
Para implementar uma boa estratégia de IA em cibersegurança, as empresas devem ter um plano estratégico que têm de respeitar, e que deverá passar pelas seguintes etapas:
Os analistas de cibersegurança são sobrecarregados devido ao imenso volume de unidades de informação que devem vigiar para combater intrusões, sendo que o volume e a complexidade dos ciberataques cresceu consideravelmente nos últimos anos. Por este e por outros motivos, o relatório 'Inteligência artificial no mercado da cibersegurança: prognóstico global até 2026', da MarketsandMarkets, conclui que o setor da inteligência artificial em cibersegurança alcançará os 38 200 milhões de dólares em 2026, o que representa um crescimento médio anual de 23,3%.
A incapacidade dos equipamentos tradicionais para lidar com riscos informáticos demonstra que apenas com IA as empresas poderão reforçar os seus sistemas de defesa e a cibersegurança poderá tornar-se mais inteligente que os ataques cibernéticos. Esta necessidade está a abrir o caminho às plataformas da Nexus Integra.
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