BI295 - O Instalador

64 RENOVÁVEIS | ENERGIA SOLAR A Energia Solar Fotovoltaica como fator de competitividade na Indústria Num mundo cada vez mais competitivo, torna-se imperativo que os nossos empresários tenham uma estrutura de custos interna, cada vez mais otimizada e estabilizada. Deste modo, conseguirão apresentar produtos com preços competitivos no mercado nacional e internacional. Vasco Nogueira Head of Department IEP - Energy, Efficiency and Renewable Na estrutura de custos de uma unidade industrial, os custos com a energia, dependendo da sua área de atividade, poderão representar cerca de 30% a 40% dos custos totais. Assim, torna- -se imperativo a implementação de soluções de eficiência energética e de energias renováveis, nomeadamente, o solar fotovoltaico. De referir que, para alémdos benefícios financeiros, estas soluções apresen- tam também benefícios ambientais, nomeadamente, a redução de emis- sões de CO 2 para a atmosfera. Este fator, por vezes, torna-se eliminatório aquando da seleção de fornecedores de matérias primas. Contudo, como qualquer equipamento, uma central fotovoltaica, apesar de ser pouco exigente emmanutenção, requer que sejaacompanhada, nomeadamente, a sua produção de forma a verificar se esta é igual ou superior ao expectável. As centrais fotovoltaicas, dependendo da sua localização e dimensão, têm exigências específicas e diferencia- das, no contexto da sua operação e manutenção (O&M). Em particu- lar, e de acordo com os trabalhos que desenvolvemos como entidade independente, durante o período de exploração destas unidades pro- dutoras, o iep poderá colaborar em diversas áreas numa central fotovol- taica, avaliando diversos parâmetros, num trabalho global e conjunto. Os pontos avaliar poderão ser: • Termografia com drone; • Termograf ia aos componentes elétricos; • Curvas I-V; • Eletroluminescência; • Eficiência de inversores; • Inspeção elétrica – baixa tensão; • Inspeção elétrica – média; • Inspeção estrutural do suporte dos módulos fotovoltaicos. (Ensaios não Destrutivos). Da realização destes trabalhos, dete- támos um número considerável de defeitos nos módulos fotovoltaicos (por Termografia e/ou Eletroluminescência), quebras de eficiência em strings, para além de quebras de eficiência nos inversores DC/AC. Estes tipos de pro- blemas têm como consequência uma natural quebra de produção de ener- gia elétrica, e a consequente perda de rentabilidade da central fotovoltaica. Pretendemos, assim, na nossa atividade, criar um triângulo de res- ponsabilidades, entre investidores, empresas de O&M e entidades ins- petoras, que trabalharão em conjunto para manter a performance do parque em níveis de excelência contribuindo, deste modo, para uma produção de energia renovável mais eficiente e oti- mizada, caminhando de mãos dadas para a descarbonização da economia e de um planeta mais sustentável.

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