BI297 - O Instalador

45 REPORTAGEM | ENDESA X DESCARBONIZAÇÃO, ELETRIFICAÇÃO DA PROCURA E DIGITALIZAÇÃO Os principais vetores que estão a mar- car essa rápida transformação, adianta o responsável, podem ser resumidos em quatro: • Descarbonização - com objetivos globais/mundiais bemdefinidos para alcançar a neutralidade de carbono o mais rápido possível. • Eletrificação da demanda/procura - onde esperamos um aumento de 60% na demanda global até 2040. • Digitalização - onde cada vez mais dados são gerados que precisam ser abordados para tomar as decisões certas. • e, por último, mas nãomenos impor- tante, Inovação, novas necessidades por parte dos consumidores que exigem cada vez mais soluções inovadoras à sua medida. "Propomos soluções concretas (Geração/ Produção Solar Fotovoltaica, HVAC, Infraestrutura de Recarga de Veículos Elétricos, ...) suportadas nummodelo de 'plataforma', que proporciona visi- bilidade e 'usabilidade' em resposta às novas necessidades dos clientes, e esse seria o nosso quarto vetor de desenvolvimento", adianta Nuno Ribeiro da Silva. Nessa perspetiva, a Enel/Endesa X está organizada por segmentos de mer- cado: consumidores em geral (B2C), empresas e indústrias (B2B) e setor público (B2G), e consequentemente em famílias de produtos (E-Home, E-Industries, E-City e, finalmente, E-Mobility), "e a partir daqui somos facilitadores de soluções e promotores de produtos que levam todos esses tipos variados de clientes a assumir a responsabilidade e controlar o seu próprio consumo de energia". SOLUÇÕES E OFERTAS No campo das soluções, globalmente, diz o Diretor-Geral da Endesa Portugal, a empresa dispõe de um portfólio de soluções por segmento: B2B (indús- trias), B2G (administração pública), B2C (doméstico) e e-Mobility, que fornece soluções para esses três segmentos. Dentro do B2B, onde "pode haver mais interesse", temos quatro prin- cipais famílias de produtos: • Customer Insights - que engloba soluções que têma ver como conhe- cimento dos modos de consumo e utilização dos clientes. Temos o SGE, serviço de gestão de energia, que dá visibilidade do consumo dos clientes, com ferramentas de com- paração, relatórios, envio de alertas, monitorização dos resultados das medidas de poupança implementa- das, no fundo, a ferramenta básica para entender o comportamento energético dos clientes. Dentro desta família também temos o Comfort Management, que é uma ferramenta de controlo remoto de equipamentos de Climatização, na qual incorpo- ramos algoritmos de inteligência artificial para ajustar praticamente em contínuo os set points de traba- lho dos equipamentos, possibilitando em simultâneo o melhor conforto e economias energéticas significativas. Além disso, adicionando algumas funcionalidades a esses dois ser- viços e para responder à situação sanitária que se vive atualmente, temos o serviço de Air Quality, com o qual lojas e espaços abertos ao público em geral, podem avaliar continuamente a qualidade do ar dentro do estabelecimento e con- trolar ativamente tanto o número de ocupantes como as necessida- des de ventilação mais ajustadas. • Distributed Energy - que engloba ativos 'físicos' ( versus as soluções anteriores baseadas emplataformas) que os clientes possam precisar. Nesta família englobam-se as instalações solares fotovoltaicas, elevações de tensão, baterias con- densadores, equipamentos de calor e frio, etc. • E, finalmente, as famílias de Storage (armazenamento) e Demand Response (resposta à demanda), que são soluções altamente pro- curadas noutras regiões/geografias, como o Chile, Japão, EUA ou Reino Unido, onde há um regime tari- fário ou regulamentação que as torna atraentes. Em Portugal, Península Ibérica em geral, esta- mos preparados para poder lançar comercialmente essas soluções, pois a regulação tem vindo a evo- luir favoravelmente no sentido de abrir e possibilitar o benefício des- ses serviços nos clientes finais.

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