BI298 - O Instalador

14 SEMANA DA REABILITAÇÃO URBANA DE LISBOA çou os 9 milhões de euros de apoio. Com esta iniciativa, foi possível alavan- car cerca de 22 milhões de euros de investimento que contribuíram para promover a dinamização da econo- mia. Estes resultados comprovam que a aposta na renovação de edifícios, seguindo critérios de sustentabilidade, é uma das medidas mais relevantes para fomentar a recuperação da eco- nomia na fase pós-Covid”, vincouMatos Fernandes. É neste quadro que Portugal “vai dis- ponibilizar, no âmbito do PRR, 610 milhões de euros destinados à efi- ciência energética e à melhoria do desempenho ambiental de edifícios nos próximos cinco anos. Destes, 300 milhões de euros são destinados a medidas de eficiência energética e ambiental nos edifícios residenciais. Os agregados familiares commenores rendimentos são atualmente abrangi- dos por medidas de apoio ajustadas à sua realidade, designadamente atra- vés de abordagens que permitam enfrentar o desafio dos investimen- tos iniciais associados à renovação energética. Estas podem incluir, no caso dos agregados familiares com baixos rendimentos, e em situação de pobreza energética, uma taxa de comparticipação superior que pode mesmo chegar aos 100%, consoante o nível de rendimentos. Os restantes 310 milhões de euros serão alocados à eficiência energética dos edifícios da Administração Pública (em 240 milhões de euros) e dos serviços, com particular enfoque no Turismo em 70 milhões de euros”, avançou o ministro do Ambiente. VALE-EFICIÊNCIA No âmbito deste programa, Matos Fernandes destacou ainda o ‘Vale- Eficiência’, que pretende atribuir às famílias economicamente vulnerá- veis um vale no valor de 1300 euros, para que possammelhorar o desem- penho energético da sua habitação, quer por investimentos na envolvente quer pela aquisição de equipamentos mais eficientes. Matos Fernandes não tem dúvidas: “estamos no tempo em que o cida- dão tem de ser um agente ativo no combate à pobreza energética. Para combater a pobreza energética há vários instrumentos ao nosso dispor: a tarifa social de energia, o apoio extraor- dinário à tarifa, a redução da taxa de IVA de 23 para 13% na componente 'Consumo' com as potências contra- tadas até 6,9 kVA”. E terminou, dizendo que “Portugal procura uma estratégia de desen- volvimento sustentável, assente na descarbonização e na transição ener- gética, apostando num modelo de desenvolvimento mais competitivo, reduzindo a dependência energética com o exterior, promovendo o bem- -estar na sociedade, gerando novas oportunidades de emprego e geração de riqueza. Isto implica, sem dúvida, a intervenção de todos os agentes ativos”. Manuel Reis Campos, Presidente do Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) salientou, na sua intervenção, que "temos tido um percurso que se tem traduzido em resultados positivos para as empresas e esperamos poder vir a intensificar este cenário dentro do PRR". "Em2020 assistiu-se a uma queda, sem precedentes, na atividade económica, de acordo com as contas nacionais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Porém, o produto no setor da Construção registou um crescimento positivo de 2,5%. E o segmento da reabilitação urbana continuou a reafir- mar-se pela sua relevância", adiantou. Nestamedida, sublinhou o responsável, "é essencial manter esta trajetória de crescimento e sustentabilidade, dando prioridade à reabilitação urbana. A própria Europa coloca a Construção e Imobiliário no cerne da sua estratégia, com a Comissão Europeia a apostar na valorização do espaço europeu, na dinamização do mercado interno e na Matos Fernandes não tem dúvidas: "estamos no tempo em que o cidadão tem de ser um agente ativo no combate à pobreza energética"

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