17 BOMBAS DE CALOR Comparative study of green heating options for consumers, 2025-2040' analisou o custo do aquecimento das duas tipologias de casas mais usuais (apartamento/moradia) em Itália, República Checa, Polónia e Espanha comBombas de Calor elétricas, bombas de calor híbridas elétricas/hidrogénio e caldeiras de hidrogénio de 2025-2040. O resultado? As bombas de calor elétricas surgiram como a opção de aquecimento ecológico mais barata nos quatro países em termos de 'custo total' (inclui: custo de produção de energia, custo de funcionamento e atualização das redes de energia, isolamento dos edifícios e compra/ instalação dos equipamentos), considerando ainda o aquecimento urbano a ser alimentado por Bombas de Calor em áreas urbanas de alta densidade. Um outro estudo, ainda mais recente ( janeiro de 2022), o novo relatório ‘ECOS’ da EEB (European Environmental Bureau) - a EEB é a maior rede europeia de organizações ambientais: mais de 170 organizações da sociedade civil de mais de 35 países europeus -, sustenta que os clientes de bombas de calor estão satisfeitos com o conforto e o custo. Algumas conclusões-chave deste estudo, designado por 'THE COMFORT ZONE: european users’ perception of renewable heating performance': • As Bombas de Calor estão entre as melhores tecnologias disponíveis hoje em dia para reduzir a quantidade de carbono produzido pelos sistemas de aquecimento. • Os clientes estão satisfeitos oumuito satisfeitos. • Mais de metade dos utilizadores poupa no custo da energia. • A falta de know-how limita uma implantação mais rápida e mais ampla. • A tributação desequilibrada da energia torna a solução de aquecimento mais eficiente ainda demasiado cara - emapenas 8 países o aquecimento com bomba de calor é mais barato do que as soluções à base de petróleo ou gás. • A narrativa negativa que pode ser encontradaemváriosEstados-membros é, emgrande parte, infundada. No caso de Portugal, segundo o estudo em referência, as transições para Bombas de Calor ocorreram na maior parte dos casos a partir de caldeiras a gás, enquanto fonte mais comum de aquecimento entre os participantes (32). Verifica-se que vários participantes optaram por instalar Bomba de Calor em casas novas. Economia, melhoria do conforto e razões ambientais/climáticas foram as principais razões para mudar/ adotar a tecnologia. As Bombas de Calor ar-ar e ar-água foram as escolhas preferidas. Cerca demetade dos participantes apenas mudaram o sistema de aquecimento/ aquecimento de água; a outra metade aproveitou a instalação de Bomba de calor para efetuar outras renovações energéticas no edifício (isolamento das paredes, melhoramento das janelas, etc.). No entanto, todos os participantes acreditaram que o seu conforto de aquecimento melhorou após a mudança, ou pelo menos não sofreu alterações. Globalmente, 75% declararam-se satisfeitos com a sua Bomba de Calor. A maioria dos participantes pagou menos ou quase o mesmo para aquecer as suas casas com uma Bomba de Calor em comparação com o aquecimento anterior. Os utilizadores que viviam numa casa diferente não compararam os custos como sistema de aquecimento anterior. Entretanto, um recente comunicado de imprensa publicado pelo Governo irlandês apresentou um esquema de apoio à renovação. De acordo com a EHPA (European Heat Pump Association) - de que a APIRAC é associada -, o objetivo é atingir 500.000 renovações de casas (de um total de 2 milhões de casas e apartamentos) até 2030 (cerca de 200 por dia útil). Inclui subsídios até 50% (6.500 euros para Bombas de Calor), e subsídios mais elevados para o isolamento térmico (80% do custo do isolamento de paredes). Irá também proporcionar atualizações de energia gratuitas para as pessoas em risco de pobreza energética (cerca de 400 casas por mês) e oferecer balcões únicos para facilitar o processo e gerar confiança. Finalmente, o esquema inclui um compromisso a longo prazo para a renovação de habitações, disponibilizando 8 mil milhões de euros num plano nacional de desenvolvimento (incluindo 5 mil milhões em receitas de impostos sobre o carbono). O esquema será administrado pela Autoridade de Energia Sustentável da Irlanda (SEAI). Espera-se que esta abordagem seja apreciada e valorizada pelos cidadãos, numa perceção real de que a internalização dos efeitos externos do aquecimento poderá de facto disponibilizar-lhes os fundos necessários para melhorarem as suas casas e a sua vida. n No caso de Portugal, segundo o estudo em referência, as transições para Bombas de Calor ocorreram na maior parte dos casos a partir de caldeiras a gás, enquanto fonte mais comum de aquecimento entre os participantes (32)
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