62 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA VERSUS EDIFÍCIOS Projeto CEES: é preciso fazer mais para combater a pobreza energética A Coopérnico, cooperativa portuguesa de energias renováveis, e os restantes parceiros europeus do projeto CEES, dão a conhecer os resultados do questionário feito às iniciativas comunitárias de energia. O CEES confirmou que existe a necessidade de recomendações sobre formas eficazes de identificar e ajudar os cidadãos empobreza energética e umterço dos inquiridos afirma que a pobreza energética é prioridade. A incapacidade de manter as casas adequadamente climatizadas afeta negativamente entre 50 a 125 milhões de cidadãos da União Europeia (UE), prejudicando a sua saúde e bem- -estar, e resultando em despesas do orçamento público. Os custos associados à transição para energia limpa - alguns dos quais serão passados aos consumidores - ameaçam elevar o número de cidadãos empobreza energética. Com o objetivo de ajudar mais de 17.000 consumidores com baixo consumo de energia, gerar quase 2 milhões de euros de investimento em energia sustentável (para eficiência energética e energias renováveis de pequena escala) e reduzir as emissões relacionadas a energia emmais de 7,5 GWh/ano, o CEES irá experimentar e expandir mecanismos robustos de solidariedade energética. “As comunidades de energia, reconhecidas ao nível europeu como vitais na transição europeia para as energias renováveis, têm a capacidade de mudar rapidamente o cenário de pobreza energética, mesmo enquanto as políticas públicas mais amplas ainda são debatidas. Na verdade, o conhecimento e as perspetivas recolhidas juntos destes projetos, podem informar as políticas locais sobre este tema”, diz Ana Rita Antunes, Coordenadora Executiva da Coopérnico. Um terço das iniciativas inquiridas, de 16 países da UE, afirma que a pobreza energética é uma prioridade alta ou o foco principal do seu trabalho e outro terço tem pouco ou nenhum trabalho
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