53 globais, de suma importância, no caso particular português, não sendo produtor de nenhum combustível fóssil, temos um redobrado interesse em acelerar o processo de transição energética, no sentido de aumentar a utilização de recursos endógenos, o que permite, simultaneamente, aumentar a independência energética, bem como reduzir os custos com a energia. Os desafios serão grandes, alguns deles, aliás, bastante complexos, tanto ao nível do setor elétrico, do setor dos transportes ou, ainda, da indústria. Não obstante, é imperativa a descarbonização da nossa economia. Um dos desafios neste processo será também garantir que esta transição será justa, providenciando mecanismos e políticas públicas adequadas para que se faça de uma forma segura, sustentável e inclusiva. A transformação do setor elétrico será enorme, como o próprio Pedro considera. Mas a que níveis estamos a falar e de que forma Portugal está preparado? Dos três pontos que elenquei, o setor elétrico será aquele que verificará uma transformação mais evidente, no curto prazo. Esta transformação será observada em toda a sua cadeia de valor: desde a produção, onde progressivamente se está a investir em geração renovável com o intuito de reduzir a produção através de combustíveis fósseis, passando pelo transporte e distribuição de energia, onde as redes elétricas terão de se adaptar ao novo paradigma da produção descentralizada. A digitalização terá também um papel fundamental nos sistemas de energia elétrica onde permitirão, entre outras coisas, um aumento da flexibilidade do lado dos consumidores. Estes passarão a ter um papel mais ativo nos sistemas de energia elétrica. Portugal encontra-se relativamente bem preparado. Sem prejuízo, será necessário continuar os investimentos no setor, de forma estruturada, mantendo uma visão holística, para que este processo de transição se observe com a menor entropia possível. Esta iniciativa da OE que premeia os melhores e jovens talentos da engenharia portuguesa, na sua opinião, ajuda a promover o trabalho que se faz em Portugal? É um bom exemplo de reconhecimento também? É fundamental a existência de prémios desta natureza, que premeiem e fortaleçam a promoção da engenharia portuguesa, e em particular, dos jovens engenheiros. É importante dar a conhecer aquilo que se faz em Portugal. A engenharia portuguesa é pautada por padrões de elevada qualidade, que começa na formação e se estende a todas as suas áreas de atuação. É, sem dúvida, um bom exemplo de reconhecimento, que deverá continuar a ser estimulado. n www.cest.pt comercial@cest.pt Tel: 21 925 33 30 NRG / NRGI ▪ Chillers só frio ou bomba de calor ▪ Certificação EUROVENT ▪ Fluido frigorigéneo R32 com baixo potencial de aquecimento global (GWP=675) ▪ 30 a 700 kW ▪ NRGI com compressores inverter ▪ Produção de água quente até 60ºC ▪ Eficiência sazonal em cumprimento com o Regulamento Europeu 2016/2281 TIER 2
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