ENTREVISTA 52 Dê-me exemplos dos principais produtos na área da bombagem, ventilação e geradores. Nos sistemas de bombagem, a nossa gama é vastíssima abrangendo a indústria, os edifícios as ‘utilities’, etc… já na ventilação somos claramente mais fortes na área industrial. Na gama de geradores – área recente na EFAFLU – optamos por apostar apenas nos geradores de dimensão média ou grande. A nível de tecnologia, fale-me um pouco da incorporação nas soluções da EFAFLU. A EFAFLU temuma equipa de R&D que desenvolve soluções quer de resposta a necessidades específicas dos clientes, quer de desenvolvimento geral da gama da EFAFLU; a questão da eficiência energética e da telegestão são hoje áreas muito relevantes. Mas procurámos também posicionar a EFAFLU como parceiro de alguns utilizadores extremamente exigentes: a título de exemplo a gama desenvolvida pela EFAFLU para circulação de fluidos de refrigeração está certificada para arranque com temperaturas exteriores abaixo dos -50 C – valores que a nossa concorrência não conseguiu atingir. Isto é reflexo da qualidade da engenharia portuguesa. Quanto à formação, qual é a importância da mesma para a empresa e que tipo de iniciativas têm feito? A empresa nos últimos anos tem investido muito na formação, não só na formação executiva de quadros com elevado potencial, mas também na generalização de competências de base (excel, línguas, etc…). Consideramos que não só é útil para a EFAFLU como valoriza todos os participantes; e se um dia optarem por uma carreira profissional fora da EFAFLU partem mais valorizados e com mais competências – isso só nos pode trazer satisfação. É este o papel que uma empresa responsável tem que ter. Cada vez mais a questão ambiental e a descarbonização são importantes. Quais são as preocupações da EFAFLU a nível de equipamentos em termos energéticos? Temos duas vertentes: • Em termos dos equipamentos que produzimos há um esforço permanente na melhoria da eficiência energética, quer do projeto hidráulico quer dos motores que utilizamos nas bombas. • A energia que consumimos provém cerca de 55% de painéis fotovoltaicos que instalámos, estando em curso uma segunda fase deste investimento que vai fazer subir essa fasquia para os 70%. “O mercado nacional é e será sempre um vetor de crescimento importante para a EFAFLU”.
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