ENTREVISTA 54 A EFAFLU vai iniciar, em breve, a ampliação das suas instalações para potenciar o crescimento ao longo da próxima década. Vão ser mais cerca de 3.000 m2 de área fabril. Mas o objetivo não é apenas o mercado nacional. O Grupo de empresas onde nos inserimos (que inclui também a Universal Motors e empresas nossas emEspanha e no Reino Unido) depende neste momento em cerca de 45-50% do mercado nacional, mas se o plano de crescimento se cumprir a ainda elevada dependência do mercado nacional irá diminuir ao longo dos anos. Como avalia o posicionamento da EFAFLU nos mercados externos? Nos produtos mais standardizados e de produção em massa, a EFAFLU tem mais dificuldade porque a generalidade das multinacionais nossas concorrentes fabrica os produtos subcontratando no Extremo Oriente e em termos de custo é muito difícil competir com isso. Mas no segmento industrial, onde o cliente procura um elevado nível de qualidade e fiabilidade e uma capacidade de interlocução técnica elevada e próxima, a EFAFLU tem conseguido, ano após ano, crescer de forma muito sustentável. Este crescimento tem ocorrido principalmente na Europa, mas também na América do Norte. Este caminho de exportação direta é para prosseguir e reforçar. A engenharia portuguesa presente na EFAFLU e no nosso quadro de colaboradores é cada vez mais valorizada pelos nossos clientes e, nomeadamente, pelos gabinetes de projeto No entanto, há outro vetor muito relevante que é a nossa empresa em Liverpool (Reino Unido). Este ano vamos ter um nível de atividade superior a 1,5M£ num mercado muito exigente e competitivo. E dobrar este número muito rapidamente (recordo que na outra empresa do grupo no Reino Unido vamos faturar cerca de 4M£ este ano). Que mensagem gostaria de deixar ao mercado? É simples! Apostem na boa engenharia portuguesa e sejam exigentes com a qualidade dos produtos e do apoio prestado, sem nunca esquecer o papel mais abrangente que uma empresa tem na sociedade. n
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