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13 BOMBAS DE CALOR e do solar térmico subiu cerca de 6% relativamente ao ano 2020. Salienta-se o papel importante que este tipo de equipamentos representa para a economia do nosso País e contribuição para o controlo das alterações climáticas, não só como sistema de climatização, englobando aqui o aquecimento, arrefecimento e produção de águas quentes sanitárias, para efeitos de conforto humano e de processo, mas tambémcomomeio de utilização de energias renováveis, de descarbonização, de poupança de energia e de aumento de eficiência energética. Há duas coisas cruciais a saber sobre bombas de calor: utilizam eletricidade em vez de gás, e são extremamente eficientes. Os sistemas convencionais de aquecimento elétrico retirammuita energia da rede. Uma bomba de calor, por outro lado, não gera realmente calor, move-o de um lado para o outro. Utiliza os mesmos princípios que um ar condicionado, com o fluido a captar energia térmica do exterior, depois libertando essa energia no interior e condensando de volta para estado líquido. Acrescente-se essa eficiência ao facto de que cada bomba de calor que se instalar utiliza cerca de metade da energia de uma caldeira a gás (mesmo que a eletricidade que utiliza seja proveniente de uma central elétrica a gás). As bombas de calor constituem assim um forte argumento para que Portugal continue a apostar numa estratégia baseada em fontes de energia renovável rumo a uma economia neutra em carbono. Parece evidente, não é? Vamos esperar que as revisões atualmente em curso na União Europeia não coloquem em equação toda a competência que as bombas de calor poderão aportar aos superiores objetivos europeus. n Há duas coisas cruciais a saber sobre bombas de calor: utilizam eletricidade em vez de gás, e são extremamente eficientes. Os sistemas convencionais de aquecimento elétrico retirammuita energia da rede. Uma bomba de calor, por outro lado, não gera realmente calor, move-o de um lado para o outro. Utiliza os mesmos princípios que um ar condicionado, com o fluido a captar energia térmica do exterior, depois libertando essa energia no interior e condensando de volta para estado líquido do-se num acréscimo de 10% face ao registado no ano de 2017. Em 2019 a fração das energias renováveis no Consumo Final Bruto de Energia subiu cerca de 0,4%. O aumento verificado deve-se fundamentalmente ao contributo do consumo de biomassa (+7,1% que em 2018) e bombas de calor (+4,8% que em 2018). Os anos 2020 e 2021 foram fortemente influenciados pela pandemia por Covid-19. Em 2020, o setor doméstico apresentou uma subida no consumo de energia, de cerca de 4%, face a 2019. De uma forma genérica, todas as fontes de energia apresentaram uma subida de 2% a 8%. A subida do consumo é justificada pelamaior presença das pessoas na habitação. De acordo com os dados do Balanço Energético Nacional de 2021 (ainda provisórios), no setor doméstico, o consumo de energia renovável proveniente das bombas de calor

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