BI317 - O Instalador

24 DOSSIER AR CONDICIONADO “As bombas de calor e os fluidos alternativos serão preponderantes” Num ano de “grandes novidades regulamentares” de ordem energética e ambiental, os fabricantes de equipamentos de ar condicionado apostam em bombas de calor, condicionadores de ar tecnologicamente avançados, fluidos naturais e alternativas aos gases fluorados. Eficiência energética e sistemas inteligentes e conectados (através de tecnologias de controlo digital, por exemplo) são grandes tendências do setor a que as empresas estão já a adaptar-se. Gabriela Costa Os equipamentos de ar condicionado têm-se modernizado através de tendências tecnológicas que evoluem no sentido de cumprir as metas europeias de sustentabilidade. O aumento da utilização de bombas de calor para climatização, por exemplo, está emgrande desenvolvimento na Europa desde que se iniciou a invasão da Ucrânia. Mas como tem evoluído o mercado de ar condicionado nos últimos dois anos, a nível de crescimento, inovação tecnológica e eficiência energética? Segundo revela uma consulta a diversas agências internacionais da EFRIARC - Associação Portuguesa dos Engenheiros de Frio Industrial e Ar Condicionado, estima-se que o mercado global de ar condicionado atinja, em 2023, os 177500 milhões de dólares, registando um crescimento de cerca de 6% desde 2021. A nível nacional, e segundo comenta à Revista O Instalador Cláudia Casaca, vice-presidente da EFRIARC, revela-se “um aumento verificado de pessoas formadas nesta área para seremabsorvidas pelo mercado”, quer no projeto ou para instalação. Comumcrescimento de cerca de 20%, o mercado doméstico de ar condicionadomantemuma tendência crescente para a substituição do aquecimento tradicional de queima por bombas de calor, sublinha Cláudia Casaca. Nas construções novas “tem-se verificado cada vez mais a implementação de energias renováveis, tais como a bomba de calor e a aerotermia”, detalha. Os sistemas hidrónicos têmdiminuído de procura “devido ao avanço tecnológico dos sistemas de expansão direta, quer pela tecnologia inverter, quer pela tecnologia de variação de temperaturas de evaporação”, conclui a responsável. Como avança a Associação Portuguesa da Indústria da Refrigeração e ar con-

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx