BI320 - O Instalador

102 DOSSIER RENOVÁVEIS: ENERGIA EÓLICA Pego: Projeto de Transição Justa e Referência para o Futuro Energético de Portugal Do ponto de vista tecnológico, o projeto da Endesa para o Pego combina os principais eixos da estratégia portuguesa agora anunciada pelo Governo no PNEC, compondo-se de uma capacidade de produção solar de 365 megawatts (MW), eólica de 264MW, de armazenamento com baterias de 168MW, e de produção de hidrogénio verde, hibridizados sobre somente 224MVA de capacidade de injeção na rede elétrica. Endesa Portugal tem importantes objetivos em matéria de Transição Energética, pretendendo implementar uma estratégia para o setor elétrico na qual o projeto de energias renováveis da Endesa no Pego, num investimento superior a 600 milhões de euros, desempenhará um papel absolutamente central enquanto referência para todos os desenvolvimentos futuros. No passado mês de junho de 2023, o governo português publicou a sua proposta de revisão das metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC), documento estruturante da política energética portuguesa, ampliando significativamente os objetivos de instalação de nova capacidade de produção de energias renováveis, de armazenamento de energia elétrica, e de produção de hidrogénio verde. Aspirando a uma redução das emissões de gases de efeito de estufa de -55% em 2030 face a 2005, suportada num aumento da incorporação de energias renováveis no consumo final bruto de energia do país para 49% (90% da produção elétrica do país). Para alcançar estas metas, o Plano Nacional de Energia e Clima Português preconiza multiplicar por dez a capacidade instalada de energia solar, de 2,1 gigawatts (GW) ao dia de hoje para 20,4GW em 2030, e uma duplicação da capacidade eólica de 5,4GW para 10,4 GW em 2030. A capacidade de armazenamento de energia elétrica deverá alcançar 1GW, e a capacidade de produção de hidrogénio verde 5,5GW. Será necessário fazer crescer o setor renovável em Portugal a um ritmo sem precedentes. A concretização desta visão de forma segura, competitiva e justa para as comunidades em que se desenvolverá no país, exige um novo standard de execução dos projetos de energias renováveis, standard que é corporizado como primeira referência a nível mundial pelo projeto de transição justa da Endesa no Pego.

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