BI320 - O Instalador

ENTREVISTA 70 questões e preocupações. Esta convenção foi um marco e assumiu uma grande importância para a transmissão de conhecimentos e de soluções mais eficientes, onde trouxemos como oradora principal Carolina do Carmo que é uma investigadora portuguesa nesta área, porque na nossa opinião, uma transformação consciente e equilibrada não acontece sem unirmos conhecimentos académicos e profissionais. Esta mudança está, também, a afetar o negócio da Disterm? Em que sentido? Sim, profundamente. As soluções estão em constante mudança, o que obriga a um esforço extra para ter uma equipa de profissionais devidamente formados e uma gama de produtos e soluções capazes de dar respostas de qualidade às solicitações mais atuais. Como é que as novas soluções de climatização podem ajudar na diminuição da pobreza energética dos edifícios? O que a Disterm está a fazer nesse sentido? A energia consumida pelos sistemas de climatização, ventilação e produção de águas quentes sanitárias representa uma grande fatia da fatura mensal de energia a pagar, quer pelas famílias, quer pelas empresas que gerem o mais variados tipo de edifícios. O nosso papel neste aspeto é muito importante, desde logo pelo correto dimensionamento dos sistemas de climatização que, quando bem dimensionamos, diminuem os custos de aquisição, e instalação e utilização, face a outas soluções desajustadas ou inadequadas à correta utilização dos mesmos. Depois com a preocupação de ter na gama equipamentos com elevadas performance e eficiência, como é o caso das bombas de calor. Outra melhoria significativa é a integração de energias renováveis. A utilização de fontes de energia renovável, como painéis solares fotovoltaicos ou sistemas de aquecimento solar, pode fornecer energia limpa e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Integrar essas soluções no sistema de climatização do edifício contribui para a diminuição da pobreza energética. Qual a vossa visão sobre a situação portuguesa? Vivemos tempos de grande instabilidade económica, não só em Portugal como a nível mundial. O nosso sector em particular já teve piores dias. Penso que as preocupações que temos vindo a aqui a falar, bem como todo o caminho que temos para percorrer nestas matérias da eficiência energética e de descarbo-

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