97 * Mestre em Engenharia Mecânica e Doutorado pela Universidade de Manchester em Redes Eléctricas, OFGEM e Membro dos Future Energy Leaders Portugal, Associação Portuguesa de Energia se atinja um total de 1748 GW de capacidade de parques eólicos offshore, sendo que 15%, aproximadamente 260 GW, serão em plataformas flutuantes. Para concluir, é importante frisar que os níveis de incorporação de capacidade eólica até 2030 no sistema elétrico nacional, projetados na última revisão do PNEC, são exequíveis e coadunam-se com as ambições estratégicas definidas no documento plano para concretizar a ambicionada transição energética. No entanto, para alcançar estas metas, será necessário incrementar rapidamente os atuais níveis de incorporação anual de eólica em terra para valores superiores aos máximos históricos verificados entre 2006-2008. Será também preciso que a indústria eólica offshore tenha um rápido crescimento e consolidação, à semelhança do que permitiu o rápido crescimento da taxa de execução de projetos de energia eólica em terra, verificada no início da década de 2000. Nos próximos anos, Portugal deverá centrar os esforços de desenvolvimento dos projetos eólicos offshore no aproveitamento do potencial existente em baixas profundidades. O aproveitamento do potencial eólico com plataformas flutuantes será uma perspectiva mais a médio prazo, que dependerá dos avanços tecnológicos e da redução natural da curva de custos associados, impulsionado pelo elevado crescimento do número de projetos concretizados a nível global. Para aproveitar ao máximo o potencial eólico offshore em Portugal, é indispensável estabelecer nos próximos anos os fundamentos que viabilizem e sustentem eficientemente a indústria. Isso inclui garantir políticas e regulamentos favoráveis, desenvolver mecanismos para financiar adequadamente os projetos e fomentar a evolução dos mercados de energia, por forma a garantir uma remuneração estável e atrativa que incentive o investimento nesses projetos. Além disso, serão necessários estudos detalhados para identificar e analisar o potencial eólico no país e adaptar a rede elétrica para integrar esses significativos volumes adicionais de energia eléctrica produzida que se caracteriza por ser tipicamente não despachável. n Medição do caudal de água real Medição da potência térmica Comunicação direta ao SACE/GTC (BACnet MS/TP e Modbus - RTU) Novas funcionalidades Toda a informação OPTIMA Compact Válvula de controlo independente da pressão diferencial (PICV) GRUPO CONTIMETRA SISTIMETRA Soluções Inovadoras e Customizadas A mais completa e compacta PICV do mercado
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