BI322 - O Instalador

75 DESCARBONIZAÇÃO AVAC A área do aquecimento residencial, seja para pequenas habitações, para grandes edifícios de apartamentos ou mesmo edifícios de serviços, representa cerca de 40% dos consumos energéticos e 40% das emissões equivalentes de CO2 para a atmosfera. Valores que traduzem preocupações quanto ao futuro, mas que não se podem reverter, pois trata-se de proporcionar conforto. Por isso, o desafio da descarbonização do setor da climatização é urgente e imperioso, tanto mais quando o compromisso da União Europeia, que inclui Portugal, em reduzir as emissões de CO2, e tornar-se o primeiro bloco a conseguir a neutralidade climática até 2050, é ponto assente. Em Portugal, país onde a construção existente não prima pelo conforto energético e onde o aquecimento residencial é feito na sua maioria com recurso a combustíveis fósseis, reabilitar e tornar os edifícios energeticamente mais eficientes assume-se, por isso, urgente. Através da reabilitação, renovação e otimização da utilização dos sistemas de climatização é possível potenciar os níveis de conforto para o utilizador, a melhoria da qualidade do ar interior – e consequente benefício para a saúde –, a redução da fatura e da dependência energética do país, bem como a redução de emissões de gases com efeito de estufa. Com exposição solar e temperaturas amenas em todo o seu território, o país tem agora, mais do que nunca, de usufruir das mais-valias da sua localização. Uma vantagem que associada a soluções eficientes como a bombas de calor, com controlo simples e inteligente, permite uma redução na procura de combustíveis fósseis, incluindo gás natural, provenientes de mercados externos. Para além de serem capazes de obter altas eficiências, mesmo a temperaturas exteriores mais baixas, e de se adequarem a qualquer tipo de casa ou apartamento, as bombas de calor utilizam energias renováveis (como por exemplo a energia térmica do ar, da água ou do solo) para proporcionar conforto e água quente sanitária. Isto permite que, por cada kWh de calor necessário, o atual impacto carbónico de uma bomba de calor seja cerca de metade de uma caldeira a gás de alta eficiência, com um potencial de pegada carbónica ainda mais baixo devido à descarbonização da produção de eletricidade da União Europeia. Selecionando a opção adequada, as bombas de calor são a solução ideal para substituir caldeiras em sistemas de aquecimento central sem necessidade de alterar a instalação e os radiadores existentes. Além disso, por não serem equipamentos de queima, oferecem a segurança de não necessitar de combustão nem de chaminés de exaustão para encaminhamento dos gases provenientes da combustão, e sem os incómodos e onerosos reabastecimentos de gás ou gasóleo. Caso o sistema de aquecimento central de uma habitação não seja composto por radiadores é possível optar por soluções de baixa temperatura aplicáveis aos mais diversos tipos de emissores térmicos como o piso radiante e/ou ventiloconvetores. É verdade que a substituição das caldeiras tradicionais que utilizam combustíveis fósseis pelas bombas de calor implica custos, mas na Daikin apelidamos esses custos de “desafios psicológicos”, uma vez que ao substituir-se uma caldeira por uma bomba de calor estamos a poupar na fatura energética de aquecimento e naturalmente no ambiente, sem esquecer o conforto. Além de que, substituir uma caldeira poderá não obrigar à alteração da instalação e dos radiadores existentes. Sugerimos, por isso, que consulte um instalador credenciado e qualificado quando pensar abraçar o desafio da reabilitação do seu imóvel e descarbonização do aquecimento na sua habitação. n O atual impacto carbónico de uma bomba de calor é cerca de metade de uma caldeira a gás de alta eficiência

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