8 Bosch: investimento de 100 milhões de euros para aumentar produção de bombas de calor Investimento nas instalações de Aveiro, realizado até 2026, vai permitir construir novos laboratórios, novas instalações e novas linhas de produção. A Bosch Home Comfort não só acredita nas bombas de calor como equipamento importante na descarbonização, mas, também, no potencial das instalações de Aveiro. A prova é que acaba de anunciar um investimento de 100 milhões de euros (até 2026) para aumentar a produção destes equipamentos. A decisão vem no seguimento de uma convicção (comprovada): a de que as bombas de calor são um componente fundamental de edifícios neutros em carbono. O investimento anunciado permitirá, por um lado, a construção de novas instalações, mas, também, e com isso, novas linhas de produção e novos laboratórios. Segundo a empresa, e a médio prazo, está também previsto o aumento, em várias centenas, do número de trabalhadores da unidade. A aposta em Aveiro – a par de Eibelshausen, na Alemanha, e Tranas, na Suécia –totaliza, até 2030, mais de mil milhões de euros investimento. O objetivo? Expandir a rede. Sobre esta decisão Christian Fischer, vice-presidente do conselho de administração da Bosch, e responsável pelos setores de energia e tecnologia de edifícios e bens de consumo, refere que “estamos a investir agora no desenvolvimento e fabrico das nossas bombas de calor para garantir que podemos aumentar a produção ao ritmo necessário. A Bosch tem como objetivo ocupar uma posição de liderança no mercado internacional de bombas de calor. É por isso que estamos gradualmente a expandir as nossas atividades nessa área”. EDITORIAL A penúltima edição de 2023 é fértil em temas quentes. Por um lado, a descarbonização e o papel que os equipamentos AVAC, como as bombas de calor, terão nessa dura tarefa. Convém lembrar o papel que uma das estratégias bandeira da Comissão Europeia é precisamente o combate à pobreza energética dos edifícios e ao aumento da sua eficiência. Para os players do setor as bombas de calor terão um papel importante a desempenhar, dado que são um equipamento com elevada eficiência energética, podendo estar ligadas a equipamentos de produção de energia renovável. E aqui entra o outro tema quente: a reabilitação urbana. Para atingir as metas definidas pela Comissão Europeia iremos assistir a um incremento da reabilitação urbana. Para facilitar esta dura tarefa estão a surgir todo um conjunto de inovações, seja ao nível da abordagem ao problema, das técnicas utilizadas ou mesmos dos materiais. Com um único objetivo: transformar cidades e melhorar a vida dos cidadãos. A par disto, este mês abordamos a área das energias renováveis, com enfoque no fotovoltaico. Aproveitar o sol que existe em Portugal para produzir energia e ser mais sustentável. Sem esquecer que ajuda o país (e a Europa) a diminuir a sua dependência energética. Este mês O Instalador entrevistou a ESDEC, uma empresa que fisicamente só está no mercado nacional desde 2020, mas, desde essa altura já cresceu quase 700%. A aposta, definida numa estratégia a três anos, passa por investir nos canais de distribuição, apoiar a rede e formar as equipas. Para o próximo ano a ESDEC já anunciou o lançamento de uma nova estrutura para coberturas planas para melhorar o FlatFix Fusion. Por fim, mas não menos importante, na edição de Novembro, O Instalador apresenta reportagens de eventos importantes que decorreram em Portugal. É o caso do Segurex, do Portugal Smart Cities Summit, do ENOH2O e das 23.ªs Jornadas de Climatização. Descarbonização e reabilitação: dois temas quentes que continuarão a fazer furor em 2024
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