45 DOSSIER CLIMATIZAÇÃO deste ano, a Panasonic começará a demonstrar uma micro-rede autónoma baseada em energias renováveis na sua fábrica do Reino Unido, utilizando células de combustível de hidrogénio, baterias de armazenamento e painéis solares. Ao demonstrar soluções do lado da procura de energia, esperamos minimizar o consumo de combustíveis fósseis", afirmou Kusumi. "Entretanto, a Panasonic está a construir uma nova fábrica na República Checa para responder à crescente procura de sistemas A2W e, no ano passado, adquirimos o negócio comercial de AVAC da Systemair AB da Suécia. Ao basearmo-nos firmemente na Europa, e através da colaboração com as comunidades locais e os clientes, a Panasonic continuará a enfrentar os desafios para atingir os objetivos ambiciosos estabelecidos pela Comissão Europeia." Devido ao Pacto Ecológico Europeu, cada vez mais utilizadores estão a optar por bombas de calor em vez de caldeiras a gás em casas e espaços comerciais ligeiros. Alguns países, como a Alemanha e os Países Baixos, começaram a proibir a utilização de caldeiras em casas novas em determinadas circunstâncias. No entanto, as bombas de calor para habitações multifamiliares podem exigir tubagens de água adicionais e um espaço significativo para atingir a capacidade necessária. "Identificámos três pontos principais de interesse para os clientes", disse Komatsubara ao explicar a estratégia comercial de AVAC da Panasonic na Europa. "O primeiro é a habitação multifamiliar, cuja procura continua a aumentar. As soluções para casas multifamiliares e espaços comerciais ligeiros são limitadas e é necessária uma solução baseada em bombas de calor de maior capacidade. A segunda é a procura de um sistema integrado capaz de aquecimento, arrefecimento, ventilação e água quente sanitária. Em terceiro lugar, os clientes querem um aquecimento mais eficiente. Temos uma bomba de calor para a Europa que pode reduzir as emissões de CO2 ao substituir as caldeiras tradicionais, mas os utilizadores querem reduzir ainda mais os custos de funcionamento através de uma gestão eficiente da energia." Komatsubara explicou como a Panasonic está a tomar medidas para ir além da sua força principal de hardware A2W para começar a oferecer soluções de gestão de aquecimento interior e de poupança de energia que podem fornecer o valor que os clientes procuram. Para satisfazer a procura de uma solução compacta e de elevada capacidade, Komatsubara anunciou que a Panasonic irá introduzir a nova Série Big Aquarea M, que se baseia na tecnologia de bomba de calor da Panasonic e no know-how do negócio de ar condicionado comercial da Systemair. Com esta série, a Panasonic torna-se também o primeiro fabricante japonês a adotar o refrigerante natural R290 para A2W em unidades multi-familiares e propriedades comerciais ligeiras. Com chegada em setembro deste ano, a série Big Aquarea M terá três modelos - 20, 25 e 30 kW. Com capacidade para escalar até 300 kW em formação em cascata, cada unidade é 30% mais compacta do que as bombas de calor existentes. As unidades serão fabricadas na Europa. Finalmente, os novos modelos terão um design compacto que é aproximadamente 30% mais pequeno1 do que as atuais A2W para casas, permitindo a instalação em locais com espaço limitado. A ALIANÇA COMERCIAL COM A INNOVA FORNECE SOLUÇÕES INTEGRADAS PARA INTERIORES "À medida que avançamos com a descarbonização, estamos a promover a substituição de caldeiras por bombas de calor para uma maior poupança de energia. Mas os clientes querem mais do que equipamento - também querem uma gestão de energia conveniente que lhes permita reduzir os custos de funcionamento e poupar mais energia", disse Komatsubara. “A Panasonic pode ter pontos fortes em soluções para exteriores, mas ainda estamos no processo de desenvolvimento de medidas para melhorar o valor do espaço interior”, continuou, antes de apresentar a aliança comercial estratégica da Panasonic com a INNOVA e os planos para uma nova proposta de uma solução de controlo climático para interiores. A Panasonic e a INNOVA assinaram um acordo
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