BI327 - O Instalador

56 DOSSIER CLIMATIZAÇÃO Escolher soluções de climatização: porque é que muitas vezes o barato sai caro? Na escoha do equipamento deve-se ter em conta a ajuda de um instalador profissional, considerar o ciclo do vida do produto, nomeadamente analisando a sua eficiência energética, e procurar por incentivos governamentais. Jose Ignacio Hernandez, diretor comercial Thermor para Portugal Escolher uma solução de climatização não é simples. Não basta comparar alguns produtos e fazer contas ao custo e à eficiência energética. Há valores “escondidos” que não podem ficar de fora desta equação e que são realmente penalizadores a médio prazo. O consumidor faz realmente as contas antes de comprar? O clima minimamente previsível de Portugal é uma coisa do passado. As flutuações drásticas de temperatura são cada vez mais comuns e estão a deixar as casas desprevenidas e os residentes vulneráveis. Estas oscilações de temperatura não afetam apenas o conforto, contribuem significativamente para o aumento de doenças, o que acaba por levar ao aumento dos custos de saúde e diminuição da qualidade de vida. Este é um custo que não entra na equação… A melhor opção passa por investir numa solução de climatização adequada, eficiente e até integrada. Mas com um mercado inundado de opções, como podemos escolher corretamente? Tipicamente, a compra de um sistema de climatização é apressada e pouco informada, muitas vezes impulsionada por promoções, mas a verdade é que o fascínio de um preço inicial barato pode ser enganador. Eis por que razão optar pelo equipamento mais económico pode, na verdade, pode sair caro no futuro: • Eficiência energética: as unidades de climatização baratas não são frequentemente as mais eficientes em termos energéticos. Um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) concluiu que as unidades de ar condicionado ineficientes podem consumir até 60% mais eletricidade do que os seus equivalentes de elevada eficiência. Isto traduz-se num Áurea+ R290.

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