ENTREVISTA 76 AIPOR: “os associados são o motor do nosso trabalho diário” Em entrevista à Revista O Instalador, Celeste Campinho aborda o trabalho da Associação dos Instaladores de Portugal (AIPOR) nos mercados em que atua, com destaque para as Instalações Técnicas Especiais. A presidente da AIPOR fala também do Organismo de Certificação de Pessoas (OCP), da importância da formação e dos impactos da nova Diretiva Europeia F-Gas. Quais os grandes desafios da AIPOR para 2024? A AIPOR - Associação dos Instaladores de Portugal, fundada em 2008, continua a trabalhar e a defender os valores em que acredita. Em 2024, e após alguns anos de altos e baixos marcados pela conjuntura económica, e em que atravessámos uma pandemia, o setor da Construção e Obras Públicas continua de pedra e cal, e a reinventar-se todos os dias, adaptando-se às novas exigências europeias e nacionais. A AIPOR, na missão que tem em mãos de apoio aos seus associados, continua a representar as empresas que se dedicam às Instalações Técnicas Especiais, especialidades com um impacto cada vez maior na fileira da Construção e Obras Públicas e que são decisivas e impactantes para o seu futuro e crescimento. Os associados da AIPOR são o motor do nosso trabalho diário. De que forma a conjuntura económica tem afetado o setor? Em termos globais, e se olharmos para o ano 2023, podemos realçar que o mesmo foi marcado por um período de grande instabilidade, resultado das tensões e conflitos internacionais, agravado pelos níveis elevados das taxas de juros com vista a combater a inflação e pelos constrangimentos do setor: falta de mão de obra qualificada, aumento dos preços dos materiais e equipamentos e energia. Mesmo tendo em conta estes fatores, o setor da Construção e do Imobiliário, onde a AIPOR se insere, registou em 2023 um crescimento do valor bruto da produção relativamente a 2022.
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