BI333 - O Instalador

ENTREVISTA Fábrica da AERMEC em Bevilacqua (Verona). 38 maiores para garantir as mesmas potências. Temos os chillers NSM ar-água e os correspondentes água-água. Mas os gases R1234 são hidro-fluor-olefinas (HFO). Os HFO decompõem-se facilmente na atmosfera e os átomos de fluor reagem criando o ácido trifluoracético. Ainda não há proibição deste tipo de gás, mas a AERMEC decidiu não continuar a desenvolver este tipo de máquinas e passar directamente para o R290. Tudo está em ebulição – maior mercado e alterações legislativas. Com essas dificuldades como avalia 2024 e quais as perspetivas para 2025? No meio de tanta confusão o ano de 2024 vai ser bom. Muitas obras que estavam para decidir há anos entraram em carteira. O ano de 2025 parece que será uma continuação – crescimento de mercado e do volume de encomendas. Mas cada ano é um recomeço. Julgo que vai haver efeitos negativos para a UE com as eleições nos EUA; o papel da UE no conflito da Ucrânia pode ser posto à prova; o conflito do Médio Oriente deve alastrar. Num quadro estratégico a médio prazo há preocupações. Mas a economia Portuguesa deve continuar a crescer nos próximos anos e o mercado do ar condicionado do mesmo modo. Os sinais de abrandamento da economia Europeia terão efeitos na nossa com algum desfasamento. Que área de negócio dá sinais de maior crescimento? Bem, nós sempre apostámos em sistemas a água. Desde há muitos anos que temos o slogan “o futuro está na água”. Tenho visto este futuro sempre adiado, mas as imposições legislativas vão alterar o mercado. E o mercado vai crescer. As nossas vendas de chillers, bombas de calor e de ventiloconvectores vão subir. É nessas gamas que somos conhecidos e reconhecidos. O mercado sabe que conta connosco para ter soluções a funcionar. Às vezes há situações complicadas, mas temos conseguido sempre ter os nossos equipamentos em funcionamento. A qualidade de base e os testes a 100% das máquinas, sejam ventiloconvectores, chillers ou bombas de calor, antes de saírem das instalações da AERMEC dão-nos muita confiança. Sabemos que cada máquina que vai arrancar já funcionou nos testes. Por isso estamos seguros de que a nossa gama de ventiloconvectores e de chillers vai ganhar quota de mercado. Temos uma equipa experiente e motivada que fará acontecer estas previsões. Estamos sempre em busca de novas soluções que ajudem o mercado. Falando em soluções, como vê a inovação no mercado de climatização e qual o papel da CEST? O ethos da CEST sempre foi a inovação. Se quiser, o conhecimento técnico ao serviço de resolução de problemas do mercado. Apresentámos em 1997 a solução dos CWD para a Expo98. Claro que o mercado teve de aceitar a solução. Na altura a LM e a Climaespaço acharam a solução interessante e os CWDs tornaram-se o padrão para os edifícios da Expo98. Mais tarde, pelos anos 2010, apresentámos as soluções de unidades de recuperação para o Parque Escolar. Mais uma vez, o mercado teve de aceitar a ideia. Essas unidades permitiam manter a qualidade do ar interior nas salas e insuflar ar exterior à temperatura ambiente.

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