11 ATUALIDADE MAIS NOTÍCIAS DO SETOR EM: WWW.OINSTALADOR.COM • SUBSCREVA A NOSSA NEWSLETTER Lançado novo Fórum Mundial para acelerar transição energética Janeiro foi o mês com mais consumo de energia elétrica De acordo com dados da REN, no primeiro mês do ano, o consumo de energia elétrica atingiu os 5,0 TWh, o valor mensal mais elevado de sempre registado no sistema nacional. Face ao mês homólogo do ano anterior, registou-se um crescimento de 2,1% do consumo, que se reduz para 1,6% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. Em comunicado, a Redes Energéticas Nacionais revelou que as condições meteorológicas foram favoráveis tanto para a produção hidroelétrica, como para a eólica, com os índices de produtibilidade a registarem 1,22 (média histórica igual a 1) e 1,27 respetivamente. Já nas fotovoltaicas, o índice respetivo registou 0,81, mas, ainda assim, com uma variação homóloga de 38%, face ao aumento consistente da capacidade instalada. No conjunto, a produção renovável abasteceu 76% do consumo, com a eólica a representar 35%, a hidroelétrica 30%, a fotovoltaica 6% e a biomassa 5%. Quanto à produção não-renovável, através das centrais a gás natural, abasteceu 14% do consumo, enquanto os restantes 10% foram abastecidos através de energia importada. Num esforço para acelerar a transição energética a nível mundial, foi lançado um novo fórum global que reúne governos, organizações e especialistas do setor. A iniciativa, anunciada pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, à margem do Fórum Económico Mundial, que decorreu em Davos, surge no seguimento do Compromisso Global para as Energias Renováveis e a Eficiência Energética, firmado durante a COP28. O fórum, que irá contar com a participação de países como Brasil, Canadá, Quénia, África do Sul, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, entre outros, pretende transformar metas climáticas em projetos concretos, garantindo que as ambições globais se traduzem em ações eficazes. Entre os principais objetivos estão a integração dos compromissos energéticos nas futuras políticas nacionais, o desenvolvimento de iniciativas que forneçam energia a comunidades vulneráveis e a criação de mecanismos financeiros que incentivem o investimento privado no setor das energias limpas. Com esta nova plataforma de cooperação internacional, espera-se acelerar o abandono dos combustíveis fósseis e promover um sistema energético mais sustentável e acessível para todos.
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