BI303- O Instalador

ASSOCIAÇÕES 64 APIRAC e toda a cadeia de valor da Refrigeração e Climatização apoiam a estratégia europeia A Comissão da UE propõe uma estratégia para integração do sistema de energia. Porque é que esta estratégia é importante? Nuno Roque Secretário-Geral da APIRAC Atualmente, o sistema de energia tem uma estrutura rígida. É construído em cadeias de valor de energia paralelas e verticais. Por outras palavras, fontes específicas de energia estão ligadas a usos finais específicos. Écomo seas recei- tas fiscais tivessem uma relação direta comdeterminadas despesas. Seria um processo hermético que inviabilizaria qualquer gestão orçamental eficiente, obrigando a aumentar impostos para cobrir as áreas emque houvessemaior descompensação financeira. É por isso que aComissãodaUE concluiuque este sistema é técnica e economicamente ineficiente para proporcionar uma eco- nomia neutra para o clima. O resultado são perdas significativas, como calor residual e baixa eficiência energética. A nova estratégia apresenta então uma visão de como acelerar a tran- sição de cadeias de valor de energia com estrutura ineficiente para um sis- tema que pode fornecer serviços de baixo carbono, confiáveis e eficientes em termos de recursos com os custos mais baixos possíveis. Combasenos relatóriosmais recentes da Agência Internacional de Energia (IEA), a Estratégia de Integração do Sistema de Energia da Comissão Europeia e a Onda de Renovação, a União Europeia (UE) só poderá atingir seus objetivos de descarbonização no setor de aqueci- mento e arrefecimento em edifícios (representando +/- 20% do consumo total de energia da UE) se o total do parque instalado de bombas de calor quadruplicar até 2030. A indústria e toda a cadeia de valor de Refrigeração, Ar Condicionado e Bombas de Calor apoia totalmente o Green Deal europeu e seus objetivos de redução emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 55% até 2030 e para atingir a neutralidade climática até 2050, e temdemonstrado ser uma das mais ativas na transição para uma economia e sociedade descarboniza- das e ecológicas. Apoiamos tambémoatual Regulamento Europeu sobre Gases Fluorados e a redução progressiva para a sua coloca- ção no mercado. A própria revisão do Regulamento inclui medidas acrescidas de restrição de F-Gases que são benéfi- cas para a eficiência energética e mais abrangentes ao nível do todo o ciclo de vida do produto, incluindo umup-grade quanto à evolução para alternativas no âmbitodosfluidosnaturais, estabelecendo novos requisitos e competências para as empresas e profissionais envolvidos. O Setor continuará a promover o princí- pioda eficiência energética, emprimeiro lugar, através de melhorias nos nossos produtos no âmbito do Ecodesign, e tra- balhamos afincadamenteparamelhorar os fluidos e reduzir a ocorrênciade fugas. Agora, nada se resolverá sema correção de processos. Enquanto favorecermos os circuitos ilegais comempresas não certi- ficadas a poderem intervir corretamente nas operações, enquanto profissionais não habilitados puderem persistir na compra e manuseamento, enquanto os utilizadores finais não exigirem cer- tificação dos processos por parte dos profissionais, enquanto os canais não especializados forem protegidos em vendas desmedidas a preços irreais com acesso ilimitado, o comércio ilegal de fluido continuará e as fugas e emissões para a atmosfera não só se manterão como prática como aumentarão.  O Setor continuará a promover o princípio da eficiência energética, em primeiro lugar, através demelhorias nos nossos produtos no âmbito do Ecodesign, e trabalhamos afincadamente para melhorar os fluidos e reduzir a ocorrência de fugas

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