BI303- O Instalador

SEGURANÇA 74 EM ALTURA, PREVENÇÃO E ENGENHO [7] Prosseguimos commais um artigo sobre este tema, agora o segundo sobre escadas de trabalho. Manuel Martinho Engenheiro de Segurança no Trabalho …Continuação do número anterior Sendo compreensível e de bom senso para a segurança e êxito da operação no respeito à vida dos por ela abrangi- dos, esta reflexão prévia de análise ao posto de trabalho é determinante para decisão na escolha e uso do equipa- mento, numa perspetiva de mitigação dos riscos, na premissa que uma escada portátil só deve ser usada se apropriada, na pluralidade dos fatores analisados, para a tarefa. Inventariar aos locais, envolventes e condições (por exemplo, dimensão, capacidade de suporte de carga, dura- ção e configuração da tarefa) onde haja necessidade de usar uma escada ou escadote, em especial nas atividades que se preveem realizar em nível (eis) elevado(s) e fatores de risco presentes. A INSPEÇÃO Sem prejuízo da periodicidade e prescrições do manual de instruções emitido pelo fabricante, as escadas de mão deverão ser sujeitas a uma inspeção periódica para utilização. Inspeções para despiste de influências que possam provocar deteriorações suscetíveis de causar riscos são necessárias ao longo da sua vida útil. Verificações extraordinárias devem realizar-se sempre que ocorram acontecimentos excecionais (como: acidentes, períodos prolongados de não utilização, etc.). Qualquer destas verificações deverá ser efetuada por pessoa competente e deverá emitir um relatório, de acordo com o Artigo 7º do Decreto-Lei n.º 50/2005, sendo que a verificação deverá sempre incluir, no mínimo, os seguintes pontos: a. Marcação com a identificação do equipamento; b. Existência do Manual de uso e requisitos essenciais normativos de colocação no mercado e em serviço, como por exemplo, disposi- ções relativas a materiais, conceção, construção, processo de fabrico ou instruções elaboradas pelo fabri- cante, ou estabelecer o principal objetivo de proteção; c. Legibilidade das instruções do fabricante (desenhos ou esboços, ângulo de inclinação, carga máxima permitida); d. Condição e situação das longarinas (banzos) e degraus (soltos, fixação incorreta, quebrados, rachadas, com reparação ou substituição não compatível com a fabricação); e. Ausência de fissuras, fendas e estilhaços em todo o corpo da escada; f. Inexistência de arqueamento ou qualquer outra deformação permanente; g. Estado dos componentes auxiliares (roldanas, cordas, calços, reforços, ...); h. Ausência de corrosão nos elemen- tos metálicos (parafusos, porcas, arruelas [anilhas], rebites, pregos, cunhas, reforços, dobradiças, supor- tes, tirantes, etc.); i. Ausência de pontos ou zonas apo- drecidas em escadas de madeira; j. Ausência de oxidação ou corrosão nas escadas metálicas; k. Ausência de deterioração por contacto com produtos químicos (escadas de fibra e madeira); l. Ausência de excesso de desgaste nos degraus, longarinas, zonas, suportes, cordas, polias, etc.; m.Inexistência de danos visíveis ou ocultos na proteção de superfície em escadas de madeira; n. Rigidez adequada (na posição de comprimento máximo de uso, sendo escada extensível);

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