BI303- O Instalador

SEGURANÇA 75 o. Condição dos elementos antiderrapantes; p. Condição, amarração e compri- mento da corda de amarração no topo da escada. Em nenhum caso será colocada vinheta de inspeção por conformi- dade a uma escada que não satisfaça nenhum dos pontos de inspeção pre- vistos e recomendados. A VERIFICAÇÃO ANTES DE USO O exame antes de uso, normalmente visual, é fundamental porque mais próxima da utilização, complementa a inspeção periódica, e deve ser feita após a instalação ou montagem, mudança de local, e sempre antes do início ou do recomeço de uma atividade. Deve ser feita por pessoa experiente e competente, detentora das infor- mações e instruções necessárias ao uso do equipamento de forma segura, suas potencialidades, hipóteses de configuração, proteção individual e coletiva necessária. Por exemplo, esta verificação de estado para uso, pode abranger a existência de: a. Degraus frouxos, mal encaixados, partidos, com rachaduras, ou indevi- damente substituídos por barras ou amarrados com arames ou cordas; b. Mau estado dos sistemas de fixação e apoio; c. Defeito em elementos auxiliares (cordas, etc.) necessários para estender alguns tipos de escadas; d. Se necessário efetuar a sua mar- cação/sinalização como 'Boa para utilização'; e. Na presença de qualquer defeito que comprometa o seu bom uso; A não conformidade de qualquer um dos pontos referidos é condição de não aceitação da escada a ser usada, devendo ser marcada como não conforme, rejeitada e removida imediatamente do local. MEDIDAS PREVENTIVAS Recorde-se presente que as escadas de mão apenas devem ser opção para trabalho quando não haja possibilidade de utilizar outros meios móveis ou pro- visórios que garantammenor risco. A - Escadas Fixas de trabalho verticais as escadas de acesso, com e sem aros de proteção, fabricam-se por módulos segundo a norma EN 14122-3 e é nor- malmente sujeita a projeto específico. As ISO 14122 são aplicáveis a máquinas fixas e móveis onde os meios fixos de acesso são necessários, excetuando-se os meios de acessomotorizados, como elevadores, escadas rolantes ou outros dispositivos de acesso para pessoas entre dois níveis. (Nota: Não aplicáveis a máquinas anteriores à sua publicação). 1. Aplicação de escada vertical 'máquinas' e vertical 'Edifícios' Deve ser objeto de planeamento em função do espaço disponível (condição do local) e dos utilizadores, a partir do qual se define a altura das secções indi- viduais da escada, espaçamento das de descanso (número de utilizadores e experiência com escadas verticais). Podem ser constituídas por uma ou mais seções, sendo que o compri- mento máximo de uma secção de escada não pode ser superior a 10,00 m, sem que tenha que ser montada com deslocação, que consiste em desaprumar o acesso através de um desvio, lançamento no segundo lance. Na acessibilidade a máquinas, cada lance não pode ser superior a 6,00m e em edifícios 10,00m. Não sendo possível a montagem das escadas com deslocação, poderão ser consideradas, em substituição, plata- formas de descanso, a cada 6,00m. A saída de topo da escada não deve ter um afastamento superior a 75mm em relação ao edifício, condição sem a qual, se deverá considerar um degrau de saída. A área da saída deve ter uma porta com fecho automático, dois corrimões longitudinais (esquerda/direita da saída), com 1,50 m de comprimento e 1,10 m de altura, exceto se a constru- ção do edifício apresentar proteção As escadas fixas, enquanto meios de acesso em altura montados numa construção, têm como função o tra- balho num qualquer equipamento ou máquina fixas, silos, poços, tanques, 'racks', etc., estando a construção e utilização normalizada pela série ISO 14122-4 – Escada vertical 'máquinas'. Quando visa os trabalhos de manu- tenção e limpeza em edifícios é-lhe aplicável na sua conceção a norma DIN 18799-4 – Escada vertical edifí- cios. Porém, quando para chaminés,

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