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Atualmente, acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, é um desafio central e prioritário da União Europeia (UE).
Esta aposta política pode verificar-se com a ambiciosa iniciativa da União Energética, e mais recentemente no lançamento do pacote da Energia Limpa para todos os Europeus, em Novembro de 2016.
Este pacote, visa acelerar, transformar e consolidar a transição da economia da UE para as energias limpas, gerando emprego e crescimento em novos setores económicos e modelos de negócios. Este abrange a eficiência energética, as energias renováveis, a configuração do mercado da eletricidade, a segurança do aprovisionamento e as normas de governação da União da Energia.
O pacote proposto prossegue três objetivos principais: ·Dar prioridade à eficiência energética; ·Assumir a liderança mundial nas energias renováveis; Estabelecer condições equitativas para os consumidores. No que concerne aos edifícios, são esperadas alterações na Diretiva da Eficiência Energética (2012/27/EU), nomeadamente na revisão do objetivo da eficiência energética vinculativo a nível da UE de 30 % até 2030 (ao invés dos 27% acordados em 2014), bem como reforçar as obrigações de energia dos produtores e distribuidores de energia e ainda alterar os requisitos ao nível da contagem de energia (elétrica e térmica).
De igual modo, prevêem-se revisões na Diretiva do Desempenho Energético de Edifícios (2010/19/EU) para incentivar que os edifícios se tornem mais inteligentes, através da adoção de utilização das tecnologias de informação e comunicação que possam controlar o seu funcionamento de forma eficiente, e ainda promover o aumento da renovação dos edifícios.
A transição para uma economia de baixo carbono e a sua efetiva implementação na sociedade constitui, portanto, uma oportunidade de negócio e de geração de emprego, assente em tecnologias inovadoras, novas práticas e igualmente em novos modelos de negócio.
A investigação e desenvolvimento desempenha um papel importante nesta transição, através do alargamento das opções tecnológicas, bem como para encontrar formas para diminuir os seus custos de investimento e desta forma potenciar a sua adoção na economia.
Neste contexto, apresentam-se de seguida dois projetos europeus de Investigação e Desenvolvimento que visam criar ferramentas para apoiar a melhoria o desempenho energético e a sustentabilidade em edifícios, cujo desenvolvimento conta com o contributo do ISQ e uma significativa participação portuguesa.
(continua).
Nota: Este artigo técnico foi publicado na edição de Julho/Agosto de 2017 da nossa revista.
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