Os ambientes industriais e terciários têm cada vez mais dispositivos eletrónicos que exigem um maior consumo de energia em simultâneo. Isto significa que os disparos intempestivos são mais frequentes, pelo que é crucial ter um dispositivo de proteção adequado de proteção diferencial. Não é um problema que afeta apenas as empresas, é generalizado a qualquer instalação elétrica e inclui as casas.
Quando estão ligados à mesma instalação muitos equipamentos eletrónicos ou informáticos, podem fazer com que o interruptor diferencial falhe sem ser possível descobrir com 100% de certeza o que o causou ou qual foi o motivo do disparo. Existem vários tipos de disparos, mas um dos mais comuns é conhecido como disparo por “simpatia”. Este tipo de disparo é causado por correntes de fuga nas capacidades das instalações de baixa tensão com muitos recetores eletrónicos ligados ou instalações muito extensas. Os circuitos de filtragem dos recetores eletrónicos têm uma capacidade elétrica superior à dos circuitos de isolamento dos cabos, portanto, a capacidade destes filtros é o que provoca o disparo por “simpatia”, desencadeando o disparo do interruptor diferencial.
Estes disparos intempestivos têm consequências para a instalação elétrica e origina dois efeitos: as fugas permanentes ou fugas de terra transitórias de curta duração. As do primeiro tipo estão sujeitas à impedância das capacidades em relação à terra, e devem ser tidas em conta no dimensionamento do circuito da proteção diferencial ou para a divisão que queremos fazer dos circuitos. Em segundo lugar, as fugas de terra transitórias de curta duração são causadas por pequenas transições nas tensões de alimentação.
Os disparos intempestivos são um primeiro elemento de aviso para os nossos aparelhos eletrónicos. O perigo do mau funcionamento do interruptor diferencial quando ocorrem correntes harmónicas de alta frequência aumenta o risco de segurança para as pessoas, para a instalação e para os aparelhos eletrónicos ligados à rede. Então, que tipo de prevenção podemos tomar para prevenir os disparos?
Há três fatores importantes a ter em conta em instalações que têm muitos equipamentos eletrónicos ligados: a sensibilidade dos diferenciais, o tempo de disparo (que é importante que o atraso a montante seja superior ao tempo total de funcionamento do interruptor diferencial a jusante), e o tipo de dispositivo de proteção diferencial, que deve ser superimunizado para evitar disparos intempestivos em circuitos com um elevado número de equipamentos ou que incluam cargas com muitos componentes eletrónicos tais como variadores de frequência, motores monofásicos, entre outros.
A gama Superimunizada Acti 9 da Schneider Electric, a mais adequada como dispositivo de proteção diferencial, possui um circuito de acumulação de energia que permite que a grande maioria dos impulsos transitórios causados por componentes eletrónicos sejam ultrapassados sem disparos. Além disso, os modelos Acti 9 previnem os disparos por “simpatia”, que são causados, entre outros motivos, por manobras de rede. Toda a gama Acti 9, tanto os modelos AC como o tipo A padrão, possui um bloco de imunização ou autoproteção básica ou contra sobretensões.
É um produto fácil de instalar e amigo do ambiente, uma vez que os seus elementos são 100% recicláveis e recuperáveis. O sistema de ligação modular combina eficiência e segurança tanto para a instalação como para o utilizador. É um tipo de interruptor diferencial adequado para proteger, por exemplo, circuitos de motor, circuitos de corrente contínua e oferece uma elevada imunidade contra fugas de terra.
Por último, deve salientar-se que a gama Acti 9 cumpre as normas de proteção diferencial da série UNE-EN 61008 correspondente aos Interruptores Diferenciais, e a série UNE-EN 61009 para os Interruptores Automáticos Diferenciais (proteção diferencial incorporada ou com bloco diferencial adaptável tipo Vigi).
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