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Bombas de calor: a tecnologia do presente a moldar o futuro do velho continente

Daikin26/01/2023
Reduzir as emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE) em 55% até 2030, e alcançar a neutralidade carbónica do velho continente até 2050, traduz-se na necessidade de acelerar drasticamente a transição para energia limpa, o que se materializa numa aposta constante em soluções mais sustentáveis, subsistentes e eficientes.
Bombas de calor: atualmente, a Daikin assegura aproximadamente 71.000 entregas por dia em toda a Europa, representando um volume de 100...

Bombas de calor: atualmente, a Daikin assegura aproximadamente 71.000 entregas por dia em toda a Europa, representando um volume de 100.000 m3 por mês.

Com efeito, no Pacto Ecológico Europeu os líderes definiram um caminho e em complemento, a Comissão Europeia definiu um conjunto de propostas denominadas por Objetivo 55 (‘Fit for 55’) que visam colocar a Europa no pelotão da frente da neutralidade climática. Entre essas propostas contam-se iniciativas em diferentes domínios e setores económicos, como por exemplo energia, combustíveis e edifícios. Mais recentemente, fruto da conjuntura, o Plano REPowerEU veio acrescentar uma panóplia de medidas que visam a poupança energética, a produção de energia limpa e a diversificação do aprovisionamento energético.

Neste contexto, as bombas de calor assumem papel fundamental e urgente no triângulo energia, combustíveis e edifícios. Uma necessidade tanto maior quando os números revelam que a área do aquecimento residencial, seja de pequenas habitações, ou grandes edifícios de apartamentos ou mesmo edifícios de serviços, representa cerca de 40% das emissões equivalentes de CO2 para a atmosfera. Valores que traduzem preocupações quanto ao futuro, mas que não são facilmente revertíveis, pois trata-se de proporcionar conforto e bem-estar.

E, é justamente para manter e até melhorar os níveis de conforto e bem-estar que devemos olhar para casos de sucesso. E, por que não, copiar?
A Suécia começou há mais de 40 anos, muito por força de uma política energética ambiciosa, a substituir as caldeiras a à base de combustíveis fósseis por bombas de calor. O sul da Austrália é outra região do mundo que proibiu o aquecimento a gasóleo em edifícios novos. Então, porque não optar por bombas de calor enquanto meio que transporta conforto e oferece neutralidade carbónica?

A Suécia começou há mais de 40 anos, muito por força de uma política energética ambiciosa, a substituir as caldeiras a à base de combustíveis fósseis por bombas de calor. O sul da Austrália é outra região do mundo que proibiu o aquecimento a gasóleo em edifícios novos. Então, porque não optar por bombas de calor enquanto meio que transporta conforto e oferece neutralidade carbónica?

Um pouco por toda a Europa os incentivos para a aquisição e instalação de bombas de calor é concreto e tem impulsionado na direção certa. Países como a França, Alemanha, Itália e mesmo Portugal têm aumentado, com êxito, a atratividade das bombas de calor no mercado de substituição e renovação. Em Portugal a implementação de novos apoios do Estado, com os programas PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) e PAES II (Programa de Apoio Edifícios +Sustentáveis do Fundo Ambiental), contribuíram positivamente para o acentuado crescimento e forte penetração das Bombas de Calor no nosso país. Um programa sem dúvida importante para todos os consumidores e com contributo muito positivo junto de quem abraça o desafio proposto pela comunidade Europeia.

Investir no presente para amealhar no futuro

A Daikin reconhece a importância da descarbonização do aquecimento residencial na Europa, em prol de um planeta mais limpo. Por isso, e enquanto único fabricante do mundo que concebe e produz equipamentos de aquecimento, ar condicionado e refrigeração, e também os próprios compressores e os refrigerantes utilizados nessas tecnologias, trabalha diariamente para liderar esta transformação e contribuir para que juntos tenhamos a neutralidade climática antes de 2050.

Nesse sentido, o investimento na capacidade de produção e inovação de bombas de calor tem sido constante, sem esquecer a redução da distância de entrega de bombas de calor aos clientes. Atualmente, a Daikin assegura aproximadamente 71.000 entregas por dia em toda a Europa, representando um volume de 100.000 m3 por mês. Números que permitem projetar que em 2030 um em cada três sistemas de aquecimento instalados será uma bomba de calor. Em 2021 a proporção era de 1 em cada 10.

Para estar próxima dos clientes, e poder contribuir para a mudança de paradigma social das soluções de caldeiras que utilizam combustíveis fósseis para as mais modernas e eficientes bombas de calor, a Daikin tem vindo a reforçar as suas capacidades de desenvolvimento de produtos e serviços, apostando na criação de novas fábricas, como o caso da nova unidade na Polónia que deverá estar concluída e a operar em 2024. Por outro lado, a aposta passa também ele pelo reforço das linhas de produção atuais nas fábricas da Alemanha, Bélgica e República Checa.

Graças a esta ampla rede de fabrico, em 15 localizações, a Daikin Europa tem conseguido aumentar a produção em 170% nos últimos 4 anos, através da melhoria da eficiência operacional e de linhas de produção adicionais.

Um plano de expansão que se assume de extrema importância para dar continuidade à estratégia de proximidade, e que significa que todos os produtos de aquecimento vendidos na Europa são também fabricados na Europa.

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As bombas de calor são, como vimos, um aliado rumo à descarbonização na medida em que utilizam energias renováveis (como por exemplo a energia térmica do ar, da água ou do solo), e afirmam-se cada vez mais como uma tecnologia de aquecimento com baixo nível de carbono. Para cada kWh de calor necessário, o atual impacto carbónico de uma bomba de calor é de cerca de metade de uma caldeira a gás de alta eficiência, com um potencial de pegada carbónica ainda mais baixo devido à descarbonização da produção de eletricidade da União Europeia.

Além disso, contribuem para a redução da nossa fatura energética, ao mesmo tempo que aumentam o conforto térmico na nossa habitação e possibilitam a produção de águas quentes sanitárias. A sua missão principal é o aquecimento central e a produção de água quente de forma eficiente, podendo ser facilmente integradas numa solução completamente nova, ou mesmo existente, para substituição de fonte térmica aproveitando praticamente toda a instalação e equipamentos terminais. Adicionalmente, as bombas de calor, por não serem equipamentos de queima, oferecem a segurança de não necessitar de combustão nem de chaminés de exaustão, para encaminhamento dos gases e dispensam os incómodos e onerosos reabastecimentos de gás ou gasóleo.

Apoiar e formar instaladores

Num país como Portugal, onde ainda há muito para fazer rumo à descarbonização, torna-se urgente trazer para a agenda a necessidade de conversas francas com os instaladores que trabalharam maioritariamente o mercado da combustão e que continuam a promover as caldeiras que utilizam combustíveis não sustentáveis.

É imperativo apoiar e formar estes instaladores nesta transição, até porque é, claramente, uma tendência de mercado fruto das normativas vigentes.

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