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Climatização Inteligente: a chave para uma maior eficiência energética dos edifícios

David Madeira, sales director da Eurofred Portugal20/11/2024
Em Portugal aposta-se cada vez mais em aparelhos de climatização inteligentes que sejam sustentáveis, exijam um consumo mínimo de energia e tenham um impacto zero no planeta.
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Melhorar a eficiência energética dos edifícios já não é uma opção, mas sim uma prioridade. As alterações climáticas que, em traços gerais, se traduzem pelo aquecimento global (ou pelo aumento das temperaturas globais), tornam mais necessário do que nunca manter os espaços interiores devidamente climatizados através de sistemas que garantam o máximo de conforto e, simultaneamente, exijam um consumo mínimo de energia e tenham um impacto zero no planeta.

Assistimos a uma tendência de consumo – residencial, comercial ou industrial – em que a aposta e o compromisso com equipamentos sustentáveis estão na ordem do dia. A tendência deste mercado destaca sistemas inovadores e mais amigos do ambiente, capazes de reduzir o consumo e as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), que impulsionam o aquecimento global.

Nos últimos anos, a sua expansão tem sido impulsionada pela regulamentação, que procura acelerar a transição para sistemas baseados em energias renováveis - como a energia aerotérmica -, integrando-os em novos projetos de construção e reabilitação energética.

Recorde-se que em março deste ano, o Parlamento Europeu adotou a nova Diretiva EPDB, relativa ao desempenho energético dos edifícios. A EPDB apoia a descarbonização, com particular incidência nos parques habitacionais existentes, e afeta todos os Estados-Membros que terão de transpor as medidas para os seus países num prazo máximo de dois anos, ou seja, até março de 2026. Os objetivos europeus são assertivos: até 2040 todos os parques habitacionais dos países que integram a União Europeia devem ter a classificação energética de A ou B.

Atingir estes objetivos europeus é possível com soluções que, graças à tecnologia mais recente, oferecem o máximo desempenho com menos consumo, um benefício resultante da integração de inovações como a conetividade (na medida em que a conectividade permite otimizar o funcionamento para poupar energia).

Nos equipamentos de climatização, a conetividade é uma verdadeira alavanca de poupança de energia. Permite ligar o equipamento ao sistema de domótica do edifício, melhorar o seu funcionamento e otimizar a eficiência energética. Neste sentido, por exemplo, os sistemas Wi-Fi podem analisar os padrões de consumo - quer de toda a instalação, quer de uma unidade em particular - e identificar ineficiências para antecipar ações preventivas ou corretivas.

Por outro lado, também é possível obter informações detalhadas sobre o próprio equipamento, com o objetivo de melhorar o seu funcionamento e ajustar o seu desempenho às necessidades reais. Graças ao controlo remoto destas unidades, o utilizador pode ainda monitorizar o desempenho e até programar o ligar e desligar da máquina de acordo com a ocupação do espaço, entre outras funcionalidades.

Em Portugal, o setor da climatização apresenta uma curva de crescimento em termos de volume de negócios desde 2021, sendo este um mercado cada vez mais acessível a consumidores residenciais, comerciais ou industriais. Manter os espaços interiores devidamente climatizados sem prejudicar o ambiente ou desequilibrar o orçamento é agora possível.

A solução passa pela escolha de equipamentos de climatização conectados e baseados em tecnologias renováveis que facilitem a gestão inteligente do consumo de energia e permitam monitorizar o seu funcionamento, garantindo assim um desempenho ótimo. E aumentar a eficiência energética dos edifícios é o caminho que todos temos de percorrer.

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