A ideia para o projecto “Floresta Segura” surgiu na sequência dos incêndios que atingiram a zona de Tondela, distrito de Viseu, em Outubro de 2017, indicou à agência Lusa o professor da FEUP Ademar Aguiar, especializado em Engenharia de Software e orientador do projecto.
Percebeu-se que «um dos grandes problemas é não existir um cadastro florestal completo e rigoroso do território de Tondela, a indicar a quem pertence cada território», referem responsáveis pelo projecto, citados em comunicado divulgado pela reitoria da Universidade do Porto.
Além disso, nessa zona, «os terrenos são pequenos e, num pequeno espaço de hectares, existem vários proprietários, sendo difícil contactar todos», acrescentou o professor Ademar Aguiar.
Para ajudar a colmatar o problema, a equipa está a desenvolver uma aplicação que visa optimizar o trabalho do Grupo de Intervenção Prevenção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana (GNR) e dos fiscais da câmara, ajudando-os a identificar situações anómalas relacionadas com a limpeza de terrenos.
Através desta tecnologia, será possível identificar os responsáveis por terrenos com necessidade de limpeza, bem como recolher e armazenar informação textual e geográfica relevante para prevenir futuros incêndios, como o tipo e a densidade de vegetação, que afecta a probabilidade e velocidade de combustão do terreno, explicou Ademar Aguiar.

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