A posição foi avançada esta semana pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República de Angola, Frederico Cardoso, em Luanda, na abertura de um seminário sobre o Programa de Protecção da Palanca Negra Gigante, espécie endémica angolana.
Segundo o responsável, existem neste momento no parque Nacional de Cangandala (província de Malanje) uma manada com mais de 60 animais em condições aceitáveis.
Contudo, o mesmo não se pode dizer das cinco manadas, com cerca de 140 animais, que vivem na reserva natural integral do Luando, na mesma província, onde «diariamente são vítimas de caça furtiva com armadilhas e armas de fogo, das queimadas e outros perigos».
Frederico Cardoso salientou que a guerra, que Angola enfrentou por mais de três décadas, eliminou mais de 90% do efectivo populacional, então estimado, e levou a que 75% dos animais fugissem das suas áreas originais, reduzindo a população actual a apenas cerca de 10% da original.
«O quadro que acabamos de retratar é alarmante e parece-nos natural que a nossa atitude não se compadeça com a passividade. É preciso que ajamos todos de modo concertado e que ajamos agora», disse o governante angolano.
Em Janeiro deste ano, o Presidente angolano, João Lourenço, criou através de um despacho presidencial, o Comité Executivo para o Acompanhamento e Reforço da Implementação das Medidas de Protecção e Conservação da Palanca Negra Gigante.
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