A Fundação Galp, em parceria com o FUNAE - Fundo de Energia, inaugurou, a 16 de fevereiro, em Chissinguana, distrito de Búzi, localizado na Província de Sofala, a sua primeira Aldeia Solar em Moçambique.
Este projeto beneficia mais de 1.400 habitantes daquela comunidade com a eletrificação de 62 infraestruturas, incluindo residências, bancas de comércio, secretaria administrativa da Aldeia, hospital e iluminação pública.
Trata-se da primeira fase do projeto Energiza que a Fundação está a levar a cabo no centro e norte do país.
Ao todo, estão previstas quatro Aldeias Solares: duas em Sofala, uma em Cabo Delgado e uma em Manica. A iniciativa prevê a instalação de sistemas solares fotovoltaicos e o acesso a energia elétrica naquelas comunidades.
Esta é a primeria vez que a luz elétrica chegará a estas comunidades.
Ao todo serão beneficiados 6 mil moçambicanos que, desta forma, passam a ter assegurado um bem essencial em escolas, unidades de saúde e nas suas próprias casas.
O investimento, de 600 mil euros (40 milhões de MT), vai gerar aproximadamente 50 KWh de energia elétrica de origem renovável, marcando uma nova era naquelas comunidades que não tinham acesso a energia.
«Projetos como o Energiza, em Moçambique, são o espelho fiel da missão que defendemos na Fundação Galp - energia que cria futuro. Neste caso, ao presenciar a mudança estruturante que estamos a fazer nestas comunidades e nestas pessoas, sinto-me especialmente orgulhosa por podermos contribuir de forma tão premente», disse a Diretora-Geral da Fundação Galp, Joana Garoupa, na cerimónia de inauguração da primeira Aldeia Solar.
«Tendo em conta que 64% dos moçambicanos vive em zonas rurais e sem acesso a energia, projetos desta natureza têm um forte impacto na vida das comunidades, não só do ponto de vista social mas também no desenvolvimento da própria economia local. Ao proporcionar o acesso a energia sustentável a milhares de pessoas, a Fundação Galp está não só a melhorar a qualidade de vida destas populações, mas também a melhorar os serviços prestados em infraestruturas comunitárias», vinca a Fundação, em comunicado.
Apostada num futuro energético mais sustentável, a Fundação manifesta as suas preocupações ambientais e assume o compromisso de continuar a desenvolver projetos que visam o acesso universal a fontes de energia limpa.
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