«A nossa central de Sines até 2030 vai ser encerrada», disse, acrescentando que é preciso fazê-lo com cautela porque a central «garante a estabilização da rede elétrica em todo o país, e nomeadamente na zona sul».
Acrescentou que mesmo que a empresa encerrasse a central a carvão mais cedo, era preciso ir comprar energia a Espanha, que para isso teria de aumentar a produção das suas centrais a carvão e logo aumentar a emissão de gases com efeito de estufa.
O encerramento da central tem de fazer parte de «um movimento integrado», disse o responsável, que falava num debate que se seguiu ao visionamento do documentário “Ice on Fire”, produzido e narrado pelo ator Leonardo DiCaprio, sobre as consequências do aumento global das temperaturas devido à ação humana e o que está a ser feito para as mitigar.
A 24 de maio passado o Governo manifestou a intenção de encerrar a segunda central a carvão do país, do Pego, em 2022.
A data que fora anunciada para as duas centrais era 2030.
«A minha vontade era encerrar o quanto antes, mas só podemos encerrar [a central de Sines] com segurança energética no tempo em que tivermos energias renováveis a produzir mais quantidade, por razões de segurança de abastecimento», disse na altura o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
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